Folha Online Brasil Governo Lula
Governo Lula

Frases

Queremos manter relações com todos os países do mundo. Vale para Cuba, Venezuela, França, El Salvador, Chile, Peru, Guatemala
Sobre as relações de um possível governo do PT com Cuba, em setembro de 2002

Afinal de contas, quem foi mais revolucionário do que Jesus Cristo na história da humanidade? Quem lutou mais por justiça social? Quem lutou mais pela igualdade, pela repartição dos pães do que Jesus Cristo? E, por isso, a mesma elite que tem preconceito contra nós, tinha preconceito contra ele.
Comparando-se a Jesus Cristo em comício em Santo André (Grande São Paulo), em setembro de 2002

Sou tão pacifista que queria que a única bomba que explodisse espalhasse pétalas de rosa.
Em resposta às críticas do tucano José Serra de que seria a favor da bomba atômica, em setembro de 2002

O Brasil vai precisar de uma pessoa que não tem diploma para consertar a universidade brasileira.
Em alusão indireta a FHC, formado em sociologia e criticado pelo tratamento que concedeu ao ensino público superior, em agosto de 2002

O que o povo espera de um político é liderança para poder dizer ao FMI: ‘Olha, não dêem palpite na política brasileira, porque aqui quem manda é o povo brasileiro’.
Durante comício no Rio de Janeiro, em agosto de 2002

FHC talvez passe para a história como o presidente que jogou fora a mais importante oportunidade que um presidente já teve no Brasil. Em 96, por conta do fim do imposto inflacionário, a economia poderia ter voltado a crescer. Mas a tese da reeleição ganhou corpo e passou os dois últimos anos de governo discutindo apenas reeleição.
Durante debate da Folha de S.Paulo, em agosto de 2002

Vocês precisam ir na casa dos amigos que falam que não gostam de política e que têm raiva de quem gosta, e dizer: ‘Ô, meu, se você não gosta de política, é um babaca, porque está sendo governado por quem gosta’.
Cobrando dos jovens participação na política, em julho de 2002

O que me anima em disputar e vencer é que minha vitória vai criar consciência nos mais pobres, num processo semelhante ao que ocorreu com os negros na África do Sul.
Comparando-se ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, em julho de 2002

Já estive com Quércia no palanque das Diretas-Já e do impeachment de Collor. Queremos o apoio de todos que são contra o projeto neoliberal que afundou o país. Se vierem ao nosso palanque, todos serão bem-vindos.
Defendendo a aliança política com o “ex-inimigo” Orestes Quércia (PMDB), em entrevista ao jornal “O Globo”, em julho de 2002

Nenhuma mulher venderá o seu corpo por um prato de comida.
Sobre a prostituição decorrente da miséria, em julho de 2002

É difícil dizer. Temos uma prioridade zero: acabar com a fome no Brasil.
Sobre sua primeira medida na Presidência, em junho de 2002

Estou com o coração maior que de mãe. Sempre cabe mais um. Maluf declarou que vota em mim. Se eu fosse o Lula de antigamente, responderia não. Agora, digo que é o primeiro voto sensato na vida dele.
Sobre o ex-rival do PPB, em junho de 2002

Os banqueiros não querem que essa turma deixe o governo. Nunca ganharam tanto dinheiro como nestes sete anos.
Sobre o governo FHC, em entrevista ao jornal “Estado de S.Paulo”, em maio de 2002

O PT não nasceu para ser oposição e um partido pequeno a vida inteira. O PT já atingiu a maioridade, é um partido maduro, consciente e responsável, que administra parte das 200 cidades mais importantes do país.
Sobre a aliança com o PL, ao jornal “O Globo”, em fevereiro de 2002

Posso ser morto numa esquina por uma bala perdida. Atualmente, nem o presidente da República está seguro. O descontrole é generalizado.
Após encontro com FHC, para discutir a violência no país, em fevereiro de 2002

Estou convencido, mas não tenho provas, de que você [Celso Daniel] não foi vítima do acaso. Possivelmente sua morte foi planejada, possivelmente tem gente grossa atrás.
Sobre o assassinato do prefeito de Santo André, em janeiro de 2002

Por que ninguém nunca perguntou se Bill Clinton falava português? Isso é coisa de gente colonizada, que acha que a competência de um político está ligada ao tempo de escolaridade. Política é outra ciência. É a arte de enxergar as coisas, de tomar decisões, de escolher os parceiros, saber mandar. O legado que quero deixar para meus filhos é que tenham diploma universitário, coisa que não tive. Mas confesso, sem nenhuma ofensa, que não vejo ninguém com melhor diploma do que eu. Igual, sim, mas não melhor.
Respondendo porque não aprendeu inglês ou foi à faculdade, em entrevista à revista “Época”, em janeiro de 2002

Eu tenho um sonho, que é derrubar Fernando Henrique e colocar lá um presidente honesto.
Durante discurso na cidade de Mauá (Grande São Paulo), outubro de 2000

Há 50 anos que jogo do bicho é contravenção, e bicheiro vai a posse de governador, vai a festas, vai a todo lugar, e nada acontece. Acho que a única forma é legalizar. Quem não quer isso é a polícia, políticos e bicheiros. O único jeito é a Caixa Econômica Federal assumir.
Em novembro de 2001

Nas administrações petistas, ninguém é dispensado por estar em greve. Desde 78, fazemos greves. Ela tem de ser encarada como uma coisa natural.
Comentando que a “vantagem” de se fazer greve na administração do PT é que não há repressão ou ação policial, em setembro de 2001

O PT só perde as eleições do ano que vem [2002] para o próprio PT. Se não soubermos trabalhar e se priorizarmos nossos umbigos, poderemos tropeçar no nosso próprio sapato e não ganhar. Não podemos errar o pênalti. Temos de marcar gol daqui para a frente.
Ao eleger a capacidade de comunicação do partido como principal arma ou obstáculo para vencer as eleições, em agosto de 2001

É a primeira vez no Brasil que um presidente que age com leviandade chama os outros de leviano.
Sobre a reação indignada de FHC contra a publicação de suas conversas telefônicas grampeadas na época da privatização do Sistema Telebrás, em maio de 1999

Alguém precisa dizer ao ACM que a monarquia acabou e que não temos mais imperadores.
Sobre a proposta do então presidente do Senado de extinguir o Tribunal Superior do Trabalho, em março de 1999

O FMI não existe para ajudar o país ou ajudar o povo. Existe para ajudar os credores. O papel dele é impor ajustes fiscais, não importa de onde saia o dinheiro.
Ao dizer que seria um “suicídio” o Brasil recorrer ao FMI para obter financiamento externo, em setembro de 1999

O Brasil está na ponta do abismo, e Fernando Henrique gritando: ‘Avança, Brasil’. Daqui a pouco, o país cai no abismo.
Referindo-se à campanha de FHC à Presidência, em agosto de 1998

Durante oito anos acreditei cegamente que era possível mudar a história deste país. Não vou ficar a vida toda brigando para ser uma coisa que uma parcela do povo não quis por duas eleições.
Sobre a vontade de ser presidente da República, em entrevista ao jornal “Folha da Tarde”, em dezembro de 1996

Eleitor que vota em ladrão não tem direito a reclamar. Rico está certo de votar em rico. Agora, pobre votar em rico, ou o rico é muito esperto, ou o pobre é muito besta.
Durante comício na zona leste de São Paulo, em entrevista ao jornal “O Globo”, em setembro de 1994

Às vezes, penso que o povo gosta de ser enganado.
Sobre a má escolha dos candidatos, em comício em João Monlevade (MG), em maio de 1994

Me dêem uma chance de ser presidente que eu faço em quatro anos o que a elite não fez em 40.
Durante discurso em Juiz de Fora (MG), em agosto de 1994

Sou parlamentarista, vou trabalhar para isso. Se, no parlamentarismo o presidente tiver uma função política, poderei ser candidato em 94.
Sobre a discussão da adoção do parlamentarismo no Brasil, em outubro de 1992

Não era eu quem iria mexer na poupança?
Ironizando o confisco realizado pelo então presidente Fernando Collor de Mello, em março de 1990

No dia em que a classe trabalhadora melhorar de vida, aí eu vou rir como uma hiena.
Em entrevista ao “Jornal do Brasil”, em julho de 1999

Um dia vamos fazer a reforma agrária neste país, um dia a classe trabalhadora vai controlar os meios de produção deste país e deixar de investir em armas.
Em entrevista ao “Jornal da Tarde”, em janeiro de 1989

De todos os políticos do Congresso, pelo menos 300 são picaretas.
Em julho de 1993

Se disputasse uma eleição, os votos do Sarney não dariam para encher um penico.
Durante comício em Brasília, pelo movimento das Diretas-Já, em julho de 1987

Um líder novo e corajoso.
Referindo-se a Ronaldo Caiado, líder da UDR (União Democrática Ruralista), em julho de 1987

Como é que o Maluf pode prometer acabar com ladrão na rua enquanto ele continua solto?
Ao jornal “Folha de S.Paulo”, em setembro de 1986

Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil e pela melhoria das condições do povo (...). Por exemplo, o Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer (...). Não, não [respondendo ao repórter se admirava Adolf Hitler]. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar a ideologia dele (...). Khomeini, não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.
Em entrevista à revista “Playboy”, em julho de 1979

Fico muito satisfeito quando um empresário me chama de filho da puta... Isso é sinal de que a gente está fazendo alguma coisa pelos trabalhadores.
Em entrevista à revista “Playboy”, sobre sua atuação como líder sindical, julho de 1979


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