Mundo

Guerra do Iraque

Dia-a-dia da Guerra

da Folha Online

A Folha Online está acompanhando em tempo real a escalada do ataque das forças da coalizão ao Iraque. Todos os dias, os fatos mais importantes da guerra serão descritos aqui, resumidamente, para que o leitor possa estar sempre bem-informado sobre o que acontece e o que já aconteceu no front de batalha, no Iraque.


16/01/2006

Helicóptero dos EUA cai no Iraque, dizem testemunhas

da Folha Online Um helicóptero americano caiu nesta segunda-feira no Iraque, segundo o relato de testemunhas. A aeronave teria sido atingida por um míssil. Ainda não há informações sobre vítimas. A queda aconteceu na pequena cidade de Mishahda, no norte de Bagdá, informaram algumas testemunhas à agência Reuters. "Outros seis helicópteros sobrevoam agora a área. O aparelho está envolvido em chamas e veículos blindados cercaram a zona", explicaram as testemunhas ouvidas pela Efe. Não houve confirmação oficial do incidente por parte do Exército dos EUA. Histórico Em 8 de janeiro, outro helicóptero dos EUA, classe Black Hawk, caiu na cidade de Tal Afar, causando a morte de 12 pessoas. O Exército americano perdeu quase vinte helicópteros por causa de acidentes ou ações da insurgência no Iraque desde março de 2003, quando começou a invasão e ocupação deste país. O incidente mais grave ocorreu em dezembro de 2004 perto da cidade rebelde de Rutba, em pleno coração da insurgência, onde 35 soldados morreram na queda de uma aeronave. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  • Leia o que já foi publicado sobre ataques contra americanos no Iraque


    08/01/2006

    Insurgentes libertam engenheiro francês seqüestrado há um mês no Iraque

    da Folha Online Um engenheiro francês seqüestrado há pouco mais de um mês no Iraque foi encontrado vivo na noite deste sábado, segundo informações divulgadas pela polícia local neste domingo. Bernard Planche, que trabalhava para a organização não-governamental AACCESS, foi seqüestrado em Bagdá no dia 05 de dezembro de 2005, quando se dirigia ao seu trabalho. Planche foi encontrado no sábado à noite em um veículo abandonado por diversos homens pouco antes de alcançar um posto policial no subúrbio de Abu Ghraib, informou o major Falah al Mohammadawi. Ainda em dezembro, os militantes divulgaram um vídeo na internet no qual Planche aparecia no meio de dois homens armados. Em mensagem de fim de ano na televisão, o presidente francês Jacques Chirac se dirigiu especialmente à família do engenheiro dizendo que o país estava "totalmente mobilizado para obter sua liberdade". Os insurgentes vêm seqüestrando centenas de estrangeiros desde a invasão do Iraque pelas forças da coalizão, lideradas pelos EUA, em março de 2003. O objetivo é pressionar a saída das tropas do país. Neste sábado, uma jornalista americana foi seqüestrada e seu tradutor foi assassinado por homens armados em Bagdá, segundo membros dos serviços de segurança iraquianos. De acordo com uma fonte do Ministério iraquiano do Interior, a refém é a jornalista Gill Kelly, enviada especial do jornal "Christian Science Monitor". Leia mais
  • Rebeldes seqüestram jornalista americana em Bagdá Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  • Leia o que já foi publicado sobre seqüestros no Iraque


    19/12/2005

    Iraque é novo aliado contra o terror, diz Bush

    da BBC Brasil O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou que as eleições da última quinta-feira no Iraque fizeram do país um novo aliado de seu governo na chamada luta contra o terror. "Esta eleição, a quase 10 mil quilômetros daqui, em uma região importantíssima do mundo, significa que os Estados Unidos agora têm um aliado cada vez mais forte na luta contra o terror", disse Bush, em discurso em rede nacional de TV, na noite deste domingo. "A votação foi um marco para o início de uma democracia constitucional no coração do Oriente Médio." Ele afirmou ainda que aceita o fato de muitos americanos questionarem o custo e os rumos da guerra no Iraque, mas disse que tanto ele quanto os comandantes das Forças Armadas rejeitam a idéia de que os Estados Unidos saíram perdendo no conflito. Bush pediu para que os americanos sejam pacientes "nesta causa difícil, nobre e necessária" e que não se deixem influenciar por "derrotistas que se recusam a ver que tudo está certo". Tropas O presidente americano insistiu que a guerra no Iraque ajudou a impedir novos ataques nos Estados Unidos desde 11 de setembro de 2001. "Os terroristas do Iraque estão sentindo o cerco apertando e têm medo de um Iraque democrático", afirmou. Bush anunciou que as tropas americanas ainda vão permanecer no território iraquiano. "Eu sei que algumas das minhas decisões levaram a terríveis perdas", disse. "Mas retirar as forças neste momento devolveria o Iraque aos inimigos." Armas Bush voltou a reconhecer que não foram encontradas armas de destruição em massa no Iraque e que muitas das informações coletadas pelos serviços de inteligência americanos estavam erradas. Mas ele mencionou a existência de uma rede mundial de terrorismo, que descreveu como "um campo de batalha gigante". "No Iraque, por exemplo, os terroristas estão tentando intimidar os americanos e seus aliados e forçá-los a se retirar", afirmou. Segundo Bush, os terroristas serão incentivados a continuar atacando se não forem combatidos no Iraque, no Afeganistão e em "outros países".


    13/12/2005

    Saddam planejava usar armas de destruição , diz Powell

    da Efe O ex-secretário de Estado americano, Colin Powell, insistiu nesta segunda-feira que o deposto presidente do Iraque, Saddam Hussein, tinha a intenção de usar armas de destruição em massa, justificando assim a intervenção americana no país árabe. Powell participou em Lisboa de uma conferência organizada pela revista "Prêmio", na qual afirmou que o terrorismo internacional não pode mudar o modo de vida dos países que se regem por sistemas democráticos. "O terrorismo não pode mudar como somos, não pode mudar a democracia", disse Powell, que lembrou que durante seus anos como secretário de Estado teve que enfrentar essa ameaça sobre os Estados Unidos e outros países ocidentais. O ex-general americano opinou que seu país contribui para a paz no Oriente Médio, e assinalou como exemplo dessa política as eleições desta quinta-feira no Iraque, graças, na sua opinião, à contribuição dos Estados Unidos. Acrescentou que os EUA facilitaram que o povo iraquiano possa se expressar livremente em eleições democráticas, e que o papel americano será fundamental para contar com um governo sólido no país. Sobre o Afeganistão, destacou que após a derrocada do regime do Taleban [grupo extremista islâmico deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001, que controlava mais de 90% do Afeganistão], cerca de três milhões de pessoas retornaram ao país, o que ele disse ser motivo de orgulho. Quanto às relações transatlânticas, ressaltou que os Estados Unidos acreditam na Europa, além de ressaltar a extensão da Otan em relação aos países do Leste, o que considerou um êxito da diplomacia americana. Powell afirmou que a Otan serve como garantia de estabilidade e segurança na Europa, e que os problemas de entendimento entre os Estados Unidos e alguns países desse continente, como o caso da França, podem ser superados nessas relações transatlânticas. O ex-secretário de Estado falou que não vê a ascensão da China como uma ameaça para os Estados Unidos, já que o país asiático está introduzindo mudanças que fazem melhorar a vida de seus cidadãos. Também se referiu ao problema de Taiwan, considerado pelo regime comunista chinês como uma província "rebelde", para assegurar que os Estados Unidos seguirão atuando como uma balança em favor da estabilidade e independência desse país com relação ao gigante asiático. Powell fechou seu discurso pondo como exemplo de sua liderança internacional a mediação que teve que exercer no litígio entre Espanha e Marrocos pela ilha de Perejil, em julho de 2002. Powell lembrou os telefonemas que recebeu do então chefe de governo da Espanha, José María Aznar, e do rei do Marrocos, em um incidente solucionado após o envio a ambos os dirigentes de uma carta pessoalmente redigida por ele. Leia mais
  • Erramos: Saddam planejava usar armas de destruição , diz Powell Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    09/12/2005

    Rebeldes dizem na internet que mataram americano

    da BBC Brasil Um grupo de insurgentes iraquianos divulgou uma mensagem pela internet alegando ter matado um refém americano. O grupo, que se apresenta como Exércio Islâmico do Iraque, havia divulgado um vídeo na terça-feira mostrando um refém que foi identificado como o consultor de segurança Ronald Schulz. A Casa Branca não confirmou a informação, mas o grupo disse que vai "mostrar as imagens (do assassinato) em breve." Continua...


    07/12/2005

    EUA trocam comando de divisão no Iraque

    da BBC Brasil O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, nomeou um general da reserva para liderar uma divisão destinada a conter a ameaça das bombas caseiras no Iraque. Montgomery Meigs, um ex-comandante das tropas americanas na Bósnia, vai substituir o general-brigadeiro Joseph Votel, que deve continuar no programa de controle dos chamados dispositivos explosivos improvisados, mas em outra função. Segundo o Pentágono, bombas caseiras, geralmente escondidas nas estradas ou sob entulhos, são a principal causa de morte e ferimentos entre os soldados americanos no Iraque. Continua...


    05/12/2005

    Ex-premiê escapa de confronto em mesquita no Iraque

    da BBC Brasil O ex-primeiro-ministro iraquiano Iyad Allawi afirma que escapou na manhã de domingo de uma confrontação com homens armados durante uma visita a uma importante mesquita xiita na cidade de Najaf, ao sul do Iraque. Allawi, cujo governo provisório teve o apoio dos Estados Unidos, disse que seu grupo foi abordado por cerca de 60 homens armados com pistolas, facas e espadas quando se dirigia ao santuário do Imã Ali. A polícia havia afirmado mais cedo que uma multidão que estava no local atirou pedras e sapatos contra Allawi. Os seguranças dispararam para o alto em resposta. Continua...


    30/11/2005

    Atiradores abrem fogo contra ônibus e matam 8 em Baquba

    da Efe Ao menos oito trabalhadores iraquianos foram assassinados a tiros na manhã desta quarta-feira, quando passavam pelo "triângulo sunita", coração da insurgência no Iraque, informaram fontes policiais. Pouco depois do amanhecer, um grupo de dez homens armados e mascarados atirou contra o microônibus no qual viajavam perto de Baquba, localizada cerca de 60 km ao norte de Bagdá, explicou à Efe o oficial Salam Khatab. Os trabalhadores, aparentemente xiitas, trabalhavam em uma base militar vizinha compartilhada pelo Exército americano e as forças de Segurança iraquianas. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    28/11/2005

    Saddam Hussein volta a ser julgado em Bagdá

    da BBC Brasil Recomeçou nesta segunda-feira, em Bagdá, o julgamento do ex-líder iraquiano Saddam Hussein e de sete integrantes de seu governo no Tribunal Especial Iraquiano, depois de um intervalo de quase seis semanas. Os acusados foram chamados um a um no tribunal construído especialmente para o julgamento na chamada Zona Verde, com segurança reforçada. Saddam foi o último a entrar, carregando uma cópia do Corão, o lívro sagrado dos muçulmanos. Continua...


    19/11/2005

    Explosão deixa ao menos 11 mortos em Bagdá

    da Folha Online A explosão de um carro-bomba perto de um mercado de Bagdá, capital do Iraque, na manhã deste sábado, deixou ao menos 11 pessoas mortas e outras 15 feridas, de acordo com informações da polícia local. O capitão da polícia de Bagdá, Salam Habab, informou à agência de notícias Efe que "um microônibus estacionado por desconhecidos em um mercado local no bairro de Yisr Diala [sudeste de Bagdá] explodiu por volta de 10h30 (5h30 de Brasília) e causou a morte de 11 civis, ferindo outros 15". Citando como fonte o coronel Nouri Ashour, a agência Associated Press informa que são 13 mortos --incluindo cinco mulheres-- e 21 feridos. As autoridades ressaltaram que o número de vítimas é provisório e que pode subir. As equipes de resgate estão conduzindo os feridos hospital Al Kindi, segundo fontes do Ministério do Interior mencionados pela France Presse. Sexta-feira sangrenta Os atentados deste sábado dão continuidade à grande violência registrada no país na sexta-feira, quando diversos ataques resultaram na morte de 80 pessoas e deixaram ao menos 118 feridos. Os primeiros ataques, ocorridos na capital do país, Bagdá, tiveram como alvo um hotel muito utilizado por jornalistas estrangeiros. Os atentados seguintes, registrados na cidade xiita de Khanaqin, no leste, atingiram duas mesquitas. Suicidas entraram com explosivos amarrados ao corpo na Mesquita de Khanaqin e na mesquita xeque Murad --ambas xiitas-- em Khanaqin, 140 quilômetros ao norte de Bagdá, em um momento em que dezenas de fiéis oravam no local. Segundo a polícia, 74 pessoas morreram e 75 ficaram feridas no local. Todas as sextas-feiras, milhões de muçulmanos se reúnem em mesquitas em todo o mundo para fazer orações nesse dia, que é considerado sagrado. Com agências internacionais Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  • Leia o que já foi publicado sobre ataques em Bagdá


    19/11/2005

    Câmara de Representantes rejeita retirada de tropas do Iraque

    da Efe A Câmara de Representantes (deputados) dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira uma resolução republicana que pedia a retirada "imediata" das tropas americanas do Iraque. No último ato antes do recesso de Ação de Graças, o projeto de resolução republicano foi rejeitado por 403 votos contra apenas três a favor após um grande debate que pôs em evidência a divisão política cada vez maior criada neste país pelo conflito no Iraque. O projeto de resolução constituiu uma manobra estratégica da maioria republicana, que neutralizou assim outra iniciativa do legislador democrata John Murtha, que propôs uma retirada "o mais breve possível". Ao forçar a votação, os republicanos puseram os democratas em uma difícil situação política: ou seguiam apoiando Murtha expondo-se às acusações de serem pessimistas ou expor-se à indignação de um número cada vez maior de americanos que querem o fim do conflito. Muitos desses legisladores, republicanos e democratas, deverão submeter-se ao veredicto dos eleitores nas eleições do próximo ano, nas quais o Congresso será renovado parcialmente. A resolução buscava "assegurar-nos que apoiamos nossas tropas" no Iraque e Afeganistão, disse o presidente da Câmara de Representantes, o republicano Dennis Hastert. Hastert acrescentou que a Guerra no Iraque faz parte da luta global dos EUA contra o terrorismo e que se fosse aceita a exigência do democrata Murtha, estariam sendo minados os "esforços para combater o terrorismo". A moção republicana foi interpretada pela oposição democrata como "uma burla" aos esforços por exigir a retirada de cerca de 160.000 soldados deslocados no Iraque. Murtha pediu em sua resolução de quinta-feira a retirada das tropas dos EUA no Iraque por considerar que o governo não apresentou nem ao Congresso nem ao povo americano um progresso "claro e quantificável" para a estabilidade e segurança no Iraque. Ao explicar a resolução, o legislador afirmou que os soldados americanos já fizeram tudo o que podiam no Iraque e que agora sua presença é um catalisador da violência nesse país. Em seu projeto de resolução, Murtha se referiu também ao custo econômico do conflito e se queixou que o Congresso já aprovou mais de U$ 277 bilhões para as operações militares no Iraque e Afeganistão, enquanto o número de baixas americanas já chega a 2.079. A versão dos republicanos, que são maioria na câmara, só continha um parágrafo que dizia: "expressamos o sentir da Câmara de Representantes de que o desdobramento de forças americanas no Iraque deve terminar imediatamente". A rejeição da resolução de retirada "imediata" ocorreu dias depois de o Senado, também controlado pelos republicanos, derrotar uma iniciativa democrata de pedir ao governo do presidente George W. Bush para fixar um prazo para iniciar a tarefa de abandonar o país árabe. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    19/11/2005

    Para Bush, fixar data para saída do Iraque é "garantia de catástrofe"

    da France Presse O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, rejeitará novamente neste sábado a idéia de uma retirada das tropas americanas do Iraque, considerando que fixar uma data para a saída será uma "garantia de catástrofe". "Vamos combater os terroristas no Iraque, vamos continuar lutando até obter a vitória pela qual nossos valorosos soldados lutaram e deram seu sangue", dirá Bush em discurso às tropas americanas estacionadas na Coréia do Sul, cujos trechos foram divulgados antecipadamente pela Casa Branca. "Em Washington, alguns dizem que o sacrifício é demasiado e nos pedem para fixar uma data para a retirada, mesmo antes de termos concluído nossa missão", revelará Bush em Osán, uma base aérea na região de Seul. Os principais líderes republicanos da Câmara dos Representantes decidiram votar nesta sexta-feira a proposta de retirada "imediata" das tropas americanas do Iraque, apresentada na véspera pelo democrata John Murtha. Os republicanos pareciam não ter qualquer dúvida sobre a rejeição da retirada das tropas, e a oposição democrata denunciou a antecipação como uma manobra "suja", "irresponsável" e "aterradora". O debate, que foge aos procedimentos habituais, foi convocado de última hora, quando vários legisladores se preparavam para partir para seus estados por ocasião do feriado do Dia de Ação de Graças. A proposta apresentada por Murtha estabelece que "por determinação do Congresso, a mobilização das tropas americanas no Iraque se dá por concluída, com a retirada das forças envolvidas o mais rápido possível". Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    18/11/2005

    Coréia do Sul anuncia retirada de mil soldados do Iraque

    da Efe O governo sul-coreano anunciou nesta sexta-feira que retirará mil dos 3.200 soldados que mantém no norte do Iraque, embora vá prolongar seu apoio militar aos Estados Unidos no país árabe por mais um ano. O ministro da Defesa sul-coreano, Yoon Kwang-ung, indicou em reunião com o partido governamental Uri que pretende retirar esses cerca de mil efetivos gradualmente e na primeira metade de 2006. No entanto, o ministro da Defesa pediu uma extensão por um ano mais e a partir de dezembro da presença militar sul-coreana no Iraque. "É necessária a extensão da presença das tropas sul-coreanas no Iraque, dados os interesses coreanos e já que também foi requerido pelo governo iraquiano", disse Yoon. O ministro ressaltou que este prolongamento da missão sul-coreana no Iraque não se contradiz com o corte de parte desses efetivos, já que a situação na zona está se estabilizando e, além disso, há outras forças armadas aliadas que estão se retirando. Oh Young-shik, um dos porta-vozes do partido Uri, explicou em entrevista coletiva que esta força governamental aceitou a proposta do Ministério da Defesa, que deve ser apresentada perante o Parlamento sul-coreano em 22 de novembro. A Coréia do Sul é o terceiro país com maior número de tropas no Iraque, depois de Estados Unidos e Reino Unido. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    18/11/2005

    Explosão perto de ministério mata ao menos seis em Bagdá

    da Folha Online Dois carros-bomba explodiram na região central de Bagdá, capital do Iraque, na manhã desta sexta-feira perto do prédio do Ministério do Interior do país. A explosão deixou ao menos seis pessoas mortas e outras 43 feridas, segundo informações da polícia. A explosão aconteceu no bairro Jadiriyah, foi ouvida a quilômetros de distância e levantou uma grande quantidade de fumaça ao céu, de acordo com relato da agência de notícias Associated Press (AP). A explosão foi seguida por disparos de armas de fogo. Imagens de televisão mostraram casas danificadas e uma grande cratera no chão. Segundo o major Raeid Mohamedawi, os carros-bomba foram detonados em um local que, além de abrigar o prédio do Ministério do Interior, também fica muito próximo de um hotel freqüentemente usado por jornalistas norte-americanos. Com agências internacionais Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    18/11/2005

    Ex-diretor da CIA acusa Cheney de supervisionar tortura no Iraque

    da France Presse O almirante Stansfield Turner, um ex-diretor da CIA, acusou nesta quinta-feira o vice-presidente americano Dick Cheney de ter supervisionado as políticas de tortura de supostos terroristas no Iraque e de ter manchado a imagem da nação, numa entrevista à TV britânica ITV. "Rompemos a fronteira para penetrar num terreno perigoso", declarou Turner, que dirigiu a central de inteligência americana nos anos 1970. "Estou chocado ao saber que os Estados Unidos têm um vice-presidente favorável à tortura. Isto é simplesmente condenável. Simplesmente não entendo como um homem que está num posto como esse pode ter tal atitude", afirmou o ex-responsável da CIA. O presidente americano George, W. Bush, e outros membros eminentes de sua administração negaram que os prisioneiros suspeitos de pertencerem à rede terrorista Al Qaeda tenham sido torturados. Leia mais Erramos: Ex-diretor da CIA acusa Cheney de supervisionar tortura no Iraque Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Dick Cheney


    14/11/2005

    Explosão na Zona Verde de Bagdá deixa ao menos três mortos

    da Folha Online Uma explosão perto da Zona Verde --área fortemente protegida de Bagdá, capital do Iraque-- deixou ao menos três pessoas mortas na manhã desta segunda-feira, de acordo com informações da polícia local. Ainda segundo a polícia, as vítimas da explosão tinham aparência de ocidentais. A polícia acredita que sejam americanos, mas essa informação ainda não foi confirmada. O alvo da explosão, que ocorreu perto de um posto de controle da polícia na região da Embaixada do Irã, eram carros esportivos geralmente utilizados pelas forças de segurança do país para transportar servidores públicos e empreiteiros. Ainda não se sabe que tipo de explosivo --carro-bomba, homem-bomba, etc.-- causou a explosão. A Zona Verde é um complexo superprotegido que comporta casas de membros do governo, embaixadas e escritórios norte-americanos. Postos de controle das forças de segurança nos portões da região vêm sendo freqüentes alvos de atentados rebeldes. Com agências internacionais Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    11/11/2005

    Senador dos EUA pede mais tropas no Iraque

    JONATHAN BEALE
    da BBC Brasil, em Washington Um dos mais proeminentes republicanos do Senado dos Estados Unidos, John McCain, defendeu nesta quinta-feira o aumento do número de tropas americanas no Iraque. McCain, do Estado do Arizona, disse que o país precisa enviar mais 10 mil tropas para melhorar as condições de segurança e proteger a população civil iraquiana. O senador, visto como um possível candidato presidencial em 2008, argumentou que o contingente de 150 mil militares atualmente presente no Iraque não é suficiente para dar conta da missão no país. McCain, que apoiou a invasão americana em 2003, também disse que a Casa Branca deve aumentar os seus esforços para reconquistar o apoio da opinião pública americana à guerra. Para o republicano, os ataques de quarta-feira na Jordânia mostraram que a Al Qaeda ainda tem grande poder de organização e que os Estados Unidos ainda têm uma longa luta pela frente contra o terrorismo. As declarações de McCain dificilmente serão bem recebidas pela Casa Branca, com quem o senador já comprou uma briga recentemente por causa de uma lei antitortura. Um veterano da guerra do Vietnã, McCain defendeu a definição de regras claras para interrogatório, alegando que maus tratos só levam a confissões falsas, feitas por mero desespero. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    10/11/2005

    Atentado suicida deixa mais de 30 mortos em Bagdá

    da Folha Online Um atentado suicida perto de um restaurante de Bagdá deixou mais de 30 mortos na manhã desta quinta-feira, segundo informações da polícia local. O atentado deixou ainda mais de 20 feridos, de acordo com confirmação da polícia à agência de notícias Reuters. O homem-bomba detonou explosivos presos ao próprio corpo perto de um restaurante que é freqüentemente utilizado por policiais iraquianos. A explosão aconteceu por volta de 9h45 (4h45 de Brasília), horário em que muitos policiais costumam ir ao restaurante para o café da manhã. Segundo relato da Reuters, a explosão foi bem forte e pôde ser ouvida a diversos quilômetros de distância. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    20/10/2005

    Explosão deixa três soldados americanos mortos no Iraque

    da Folha Online O Exército dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira a morte de mais três soldados norte-americanos no Iraque. Segundo o comunicado oficial, eles foram vítimas de um ataque a bomba no norte do país, que deixou ainda um quarto soldado ferido. A explosão atingiu um posto de patrulha dos EUA em uma estrada de Balad, cerca de 80 km ao norte de Bagdá (capital), informaram os militares. Ainda segundo o comunicado, o atentado aconteceu por volta de 19h45 (2h45 de Brasília). De acordo com um levantamento da agência Associated Press, já chegam a 1.986 os soldados mortos no Iraque, desde a invasão em março de 2003. Os nomes dos soldados mortos ou feridos não foram divulgados. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela


    16/10/2005

    Oficial britânico é encontrado morto em uma base militar no Iraque

    da France Presse, em Londres O chefe da polícia militar britânica no Iraque, capitão Ken Masters, foi encontrado morto neste sábado em uma base militar do sul de Basra (sul do Iraque), informou neste domingo, em Londres, o ministério da Defesa, que não explicou as circunstâncias exatas do ocorrido. "No sábado, dia 15, o corpo do capitão Ken Masters foi descoberto na base de Waterloo Lines. O capitão Masters era o responsável por todas as investigações abertas sobre os incidentes grave no teatro (de operações)", informou o ministério, enfatizando que uma investigação foi aberta sobre as circunstâncias da morte. A Grã-Bretanha dispõe no Iraque de um contingente integrado por 8.500 militares e desde a invasão do país, em março de 2003, morreram 96 deles em território iraquiano. Especial
  • Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
  • Leia o que já foi publicado sobre a guerra no Iraque


  • FolhaShop

    Digite produto
    ou marca