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uma nova elegância

Chique, em 2004? Depois de 11 de setembro, depois da guerra, o conceito do luxo encontra-se em mutação. É nessa linguagem que se exercitam os estilistas das marcas de luxury . A nova elegância é mais relaxada. Mais casual, quase. Mas não menos sofisticada, trata-se apenas de uma outra leitura. Veja o que fez Marc Jacobs na Vuitton, lidando com proporções, caimentos e diferentes texturas (até mesmo o veludo molhado e o lamê dourado). O resultado é de fato único (as novas combinações tecnológicas dos materiais desafiam classificações a olho nu). Na Chanel, Lagerfeld vira do avesso a sisudez do tweed numa coleção refrescada. Viktor & Rolf brincam de Hollywood, ganhando status e peso na moda, com ironia. São novos ícones. Tom Ford refaz os smokings de YSL. O momento é histórico. (ep)

Veja a galeria

1. Undercover pega o fundamento das camisetas e faz desfile com gêmeos

2. Margiela lida com o conceitual e o comercial

3. Desfile de Haider Ackermann

4. Daria usa vestido fluido em pontas de Stella McCartney

5. Na Lanvin, Alber Elbaz segue caminho mais avant-garde

6. Elegância despojada de Alexandre Matthieu

7. Desfile-consagração do americano Rick Owens, em cores neutras e assimetria

8. Silhueta fluida por Yohji

9. Hana para Viktor & Rolf, na coleção inspirada nos musicais de Hollywood

10. Para a Rive Gauche, Tom Ford revisita a estrutura do smoking, clássico de YSL

11. Na Costume National, Ennio Capasa se inspira nas borboletas, em muito chiffon e comprimentos curtos

12. Vestido de cintura deslocada em amarelo-tendência, com a nova silhueta anos 20 de YSL

13. Novo espírito da elegância na Rochas, por Olivier Theyskens

14. Feminilidade no vestido de Valentino em Elise Crombez

15. O novo tweed Chanel

16. Daria em look-síntese da nova elegância, na Vuitton

17. Erin Wasson na Chloé da inglesa Phoebe Philo, inspirada na revista "Elle" dos anos 70