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*número oito *sexta-feira, doze de dezembro de dois mil e três
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é mulher demais...

Ah, não faz assim... Mas lá vem a danada de novo, a nos deixar comovidos como o diabo, a nos deixar em apuros, a destruir platonicamente nossos lares, mesmo ao longe, mesmo em NY ou Londres. Loura ou morena, que importa?, lá vem o Brasil que se miscigena, à sangue quente, como a voltinha da passarela _que mais parece, Deus nos acuda, uma viradinha (safada...) de tapioca.

Ana... Beatriz... Barros... Livrai-nos de tantos suspiros e de hiatos.

Pra que tanta altura, meu Senhor do Bonfim, meu Jorge Amado? Que dona Flor é essa, "seu" Teodoro e "seu" Vadinho? É mulher demais, sô, para vossos terreiros. A criatura vem lá de Itabira, terra de Drummond, Itabira do Mato de Dentro.

É mulher demais, 1.80m que não cabem em nenhum romance, e que ainda sobra perna para um soneto. E que ilíaco! Ossinho pronunciado, lição de anatomia... Só pudera, o manequim é calibre 38, a nos deixar docemente mortos. É mulher demais, Vadinho e Teodoro precisam de duas viagens. Essa mineira é o verão na banca de revista: faz inglês deixar de ler tablóide e brasileiro esquecer de má notícia.

xico sá

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