Copa do Mundo-2014
26/10/2007
O regulamento de 1974 foi mantido para a Copa do Mundo-1978, na Argentina. Na primeira fase, as 16 seleções eram divididas em quatro grupos de quatro e os dois primeiros colocados de cada chave se classificavam. Na segunda fase, os oito classificados eram divididos em dois grupos, e o campeão de cada chave avançava à decisão da competição, enquanto os dois segundos colocados disputavam o terceiro lugar.
Como na Itália, em 1934, quando Benito Mussolini transformou a Copa em meio de propaganda de seu regime fascista, o Mundial argentino serviu para encobrir arbitrariedades da ditadura militar, instaurada no país dois anos antes. Era quase uma questão de honra conquistar o título em casa, tanto que o técnico Cezar Luiz Menotti fizera um promessa: "Não vamos deixar nenhum europeu levar esse título da América do Sul".
A conquista da Argentina, porém, foi uma das mais sem brilho da história. Na primeira fase, a seleção de Menotti ganhou de Hungria e França, mas perdeu o último jogo para a Itália, ficando em segundo no Grupo 1. O resultado deixou os argentinos no mesmo grupo do Brasil, segundo colocado no Grupo 3, na segunda fase, que também contava com Peru e Polônia, que tinham ficado em primeiro em suas chaves.
Na segunda fase, o time brasileiro começou com uma vitória sobre o Peru por 3 a 0, e a Argentina bateu a Polônia por 2 a 0. Na segunda rodada, brasileiros e argentinos empataram em 0 a 0, o que deixou a definição da vaga para a última rodada. O Brasil ganhou da Polônia por 3 a 1, o que obrigava a Argentina a vencer o Peru por uma diferença superior a três gols. Pelo o que vinha apresentando, até aquele momento, os peruanos dificilmente perderiam por uma diferença tão grande. Mas, para surpresa brasileira, a Argentina obteve um placar ainda mais elástico: 6 a 0.
A goleada classificou a Argentina para a final, já que superou o Brasil no saldo de gols (8 contra 5). Já o time de Cláudio Coutinho teve que disputar a decisão do terceiro lugar --bateu a Itália por 2 a 1. Os argentinos, por sua vez, chegaram ao título inédito ao superar a Holanda por 3 a 1 na prorrogação após empate por 1 a 1 no tempo normal.
História
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1978 - Argentina
Folha Imagem
O atacante argentino Mario Kempes tenta jogada na final contra a Holanda em 1978
Como na Itália, em 1934, quando Benito Mussolini transformou a Copa em meio de propaganda de seu regime fascista, o Mundial argentino serviu para encobrir arbitrariedades da ditadura militar, instaurada no país dois anos antes. Era quase uma questão de honra conquistar o título em casa, tanto que o técnico Cezar Luiz Menotti fizera um promessa: "Não vamos deixar nenhum europeu levar esse título da América do Sul".
A conquista da Argentina, porém, foi uma das mais sem brilho da história. Na primeira fase, a seleção de Menotti ganhou de Hungria e França, mas perdeu o último jogo para a Itália, ficando em segundo no Grupo 1. O resultado deixou os argentinos no mesmo grupo do Brasil, segundo colocado no Grupo 3, na segunda fase, que também contava com Peru e Polônia, que tinham ficado em primeiro em suas chaves.
Na segunda fase, o time brasileiro começou com uma vitória sobre o Peru por 3 a 0, e a Argentina bateu a Polônia por 2 a 0. Na segunda rodada, brasileiros e argentinos empataram em 0 a 0, o que deixou a definição da vaga para a última rodada. O Brasil ganhou da Polônia por 3 a 1, o que obrigava a Argentina a vencer o Peru por uma diferença superior a três gols. Pelo o que vinha apresentando, até aquele momento, os peruanos dificilmente perderiam por uma diferença tão grande. Mas, para surpresa brasileira, a Argentina obteve um placar ainda mais elástico: 6 a 0.
A goleada classificou a Argentina para a final, já que superou o Brasil no saldo de gols (8 contra 5). Já o time de Cláudio Coutinho teve que disputar a decisão do terceiro lugar --bateu a Itália por 2 a 1. Os argentinos, por sua vez, chegaram ao título inédito ao superar a Holanda por 3 a 1 na prorrogação após empate por 1 a 1 no tempo normal.