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Sua dedicação ao pacifismo tornou-o um símbolo pela busca da paz |
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Há quatro décadas a filosofia perdia Bertrand Arthur William Russell, um de seus mais expressivos representantes no século 20. O filósofo, muito conhecido por seus trabalhos com a lógica e a filosofia analítica, recebeu o prêmio Nobel de Literatura em 1950.
Uma das características mais marcantes do pensamento de Russell é o ceticismo. O primeiro "mandamento" do filósofo era: "Não tenha certeza absoluta".
Suas maiores contribuições para o debate da filosofia contemporânea foram a teoria das descrições definidas, a teoria descritivista dos nomes próprios, a teoria realista dos universais e, principalmente, a teoria da verdade como correspondência.
Sempre provocativo nas questões religiosas, escreveu em 1957 "Por que não Sou Cristão". No volume, considerado um dos mais blasfemos escritos da filosofia, Russell --com um humor que lhe é patente-- derruba as principais ideias e "evidencias" do cristianismo.
O filósofo morreu aos 97 anos. Fumou excessivamente a vida toda.