da Livraria da Folha
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Roslund e Hellström misturam drama e cenas fortes para compor história |
Uma mulher gravemente ferida chega a um dos maiores hospitais de Estocolmo, na Suécia. Os médicos descobrem que os ferimentos foram causados por espancamento. Desde o início o leitor é sucumbido a se render às cenas chocantes de "Box 21" (Planeta, 2010), dos autores suecos Anders Roslund e Börge Hellström.
A protagonista Lydia Grajauskas e sua amiga Alena Sljusareva foram seduzidas pela promessa de uma vida melhor em Estocolmo, três anos antes da cena descrita acima. Em pouco tempo, descobriram que foram vendidas a aliciadores para serem escravas sexuais.
Durante a viagem, elas são estupradas e espancadas. Chegam ao seu destino, onde são aprisionadas em um cativeiro e obrigadas a se prostituir.
O policial Sven Sundkvist e o detetive Ewert Grens (presente em "A Besta") estão de plantão quando Lydia é resgatada e levada para o hospital. Ao chegarem lá, interrogam um traficante de drogas que é levado ao mesmo hospital após sofrer uma overdose.
De maneira surpreendente, histórias paralelas se encontram carregadas de tensão e caminham para um inesperado desfecho. O leitor será apresentado ao "Box 21", um misterioso armário onde as jovens guardam seus pertences.
A dupla de escritores --Roslund trabalhou nos principais jornais suecos e Hellström é um ex-criminoso que hoje se dedica a reabilitar jovens viciados-- também escreveu "A Besta", obra vencedora do Gold Pocket Award em 2005 e do prêmio Glass Key em 2004, na categoria "Melhor Livro Policial".