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Atlanta-1996

   Atlanta se tornou uma das cidades mais promissoras dos EUA na década de 90 com os Jogos Olímpicos. Mas durante o evento tornou-se também um caos, com o trânsito e os problemas de informática, de transporte e calor.

   A escolha de Atlanta frustrou o sonho da comemoração do centenário olímpico em Atenas (Grécia), sede da primeira edição da Era Moderna, em 1896. Porém os grandes patrocínios norte-americanos _cerca de US$ 40 bilhões_ foram fundamentais para a definição.

   A exploração comercial, o merchandising, os patrocínios e os contratos de TV chegaram ao ponto de o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Juan Antonio Samaranch, pedir na cerimônia de encerramento que a preocupação com os lucros não tome conta dos Jogos.

   Ironicamente, foi o próprio dirigente espanhol que inaugurou a era dos grandes contratos na Olimpíada, quando Los Angeles vendeu em 1984 os direitos televisivos à rede ABC, por US$ 250 milhões. Atlanta comercializou-os por US$ 456 milhões para a NBC.

   Como exemplo da grandiosidade do evento, a quarta Olimpíada norte-americana registrou a participação de 10.750 atletas (6.984 homens e 3.766 mulheres), representando 197 países, competindo em 271 provas.

   O fato, porém, que mais marcou a edição foi a bomba no parque Centenário, no centro da cidade, no dia 27 de julho. Duas pessoas morreram e mais de uma centena ficaram feridas.

   Como esperado, os anfitriões terminaram em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 101 medalhas, sendo 44 de ouro, seguido dos russos (63 no total e 26 de ouro) e dos alemães (65 e 20).(AN e EV)













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