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  • BRASIL - FUTEBOL
       Com a façanha do tetra mundial, o futebol brasileiro foi a Atlanta-1996 disposto a conquistar o único grande título que o país não possui. E a CBF não poupou esforços nem dinheiro. A seleção gastou cerca de US$ 5 milhões e ficou hospedada num hotel, ignorando as instalações oferecidas pela organização dos Jogos.
       Mas logo na estréia veio um fiasco. Em uma falha da defesa, com Aldair e Dida trombando um com o outro, Ito fez o único gol do Japão na Olimpíada, definindo o placar do jogo.
       A seleção se recuperou ainda na primeira fase, com as vitórias por 3 a 1 sobre a Hungria e 1 a 0 sobre a Nigéria, terminando em primeiro no Grupo D. Nas quartas-de-final, passou sem problemas por Gana, por 4 a 2.
       Na semifinal, no entanto, o baque. Os nigerianos novamente eram os adversários. O jogo terminou empatado em 3 a 3, com um gol contra do lateral Roberto Carlos. Na morte súbita, incluída pela primeira vez no regulamento olímpico, a derrota veio aos 4min. Rivaldo perdeu a bola no meio-campo, a Nigéria partiu em contra-ataque, e Kanu fez o gol da vitória num chute forte da entrada da grande área.
       O bronze, após goleada de 5 a 0 sobre Portugal, teve gosto amargo. Os africanos conquistaram o ouro após vencer a Argentina.
       Na volta ao Brasil, novo vexame. Com excesso de compras, a seleção não precisou declarar imposto na alfândega.


  • MIKE POWELL - EUA - ATLETISMO
       O norte-americano Mike Powell saiu do anonimato para glória em 1991. No Mundial de atletismo, em Tóquio, Japão, voou por 8,95 m e estabeleceu a melhor marca da história no salto em distância, pulverizando o feito de Bob Beamon (EUA), na Cidade do México-1968..
       Com a vitória, Powell acabou com o reinado de seu compatriota Carl Lewis, bicampeão olímpico (1984 e 1988) e mundial (1983 e 1987).
       O novo recordista se transformou no grande favorito em Barcelona-1992, mas não teve sucesso. Saltou 8,64 m e ficou com a prata. Lewis, com três centímetros a mais, arrebataria o tri olímpico.
       No ano seguinte, em Stuttgart, Alemanha, Powell recuperou-se e chegou ao segundo título mundial, mas com uma marca bem abaixo do recorde: 8,59 m.
       Em Atlanta-1996, mais uma vez Powell enfrentaria Lewis. E novamente falhou. Na fase de classificação, fez apenas o quarto melhor salto (8,20 m) e na final só conseguiu 8,17 m.
       Lewis venceu e conquistou sua quarta medalha de ouro consecutiva na prova.

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