Treinamento Folha   Folha Online
   
Novo em Folha 42ª turma
09/11/2007

GABRIELA QUINTELA
da Redação

Museu Manabu Mabe, cuja abertura é prevista para o ano que vem, é uma das mudanças que estão sendo preparadas para o ano do centenário; Liberdade deve ficar mais oriental

Construído a partir do que sobrou de antigo colégio na rua São Joaquim, museu terá como destaque artistas nipo-brasileiros

FILIPE COMPOI/FOLHA IMAGEM
Museu Manabu Mabe, cuja abertura é prevista para o ano que vem, é uma das mudanças que estão sendo preparadas para o ano do centenário; Liberdade deve ficar mais oriental

Um moderno museu construído a partir das ruínas de uma escola de 1912. O antigo colégio Campos Salles, projetado pelo arquiteto italiano Giovanni Battista Bianchi (1885-1942), será restaurado para sediar o Museu Manabu Mabe, previsto para ser inaugurado até junho do próximo ano.

A edificação sofreu um grave incêndio em 1992 e já serviu até de abrigo para um grupo de moradores sem-teto. "Tudo estava muito deteriorado. Fizemos uma limpeza seletiva, recuperamos muitos elementos. O material calcinado serviu de base", diz o arquiteto responsável pela restauração, Antonio Sarasá. "Realizamos uma leitura do prédio para que ele fique o mais próximo possível do que era originalmente."

O museu deve contar com um acervo bastante representativo da arte produzida pelos imigrantes japoneses e seus descendentes, mas não será exclusivamente dedicado a eles.

"Seria incoerente fazer um museu apenas com obras de nipo-brasileiros", diz Yugo Mabe, filho caçula do pintor. "Meu pai sempre falava que aprendeu muita coisa com os artistas brasileiros."

Yugo Mabe afirma que o governo deve liberar R$ 10 milhões para a construção do museu, através da Lei Rouanet, de incentivo à cultura.

Amparados pela lei, a Cesp e os bancos ABC Brasil, Nossa Caixa e o sul-africano Standard Bank devem repassar recursos para a restauração do casarão e instalação do museu _que terá salas para exposições temporárias, oficinas de arte, biblioteca e auditório.

"Será um espaço bastante dinâmico", diz Yugo, que doará todo o acervo de livros de arte do pai para a biblioteca do museu. Há também a possibilidade de que o museu conte com um jardim de esculturas (algumas do próprio Mabe). Mas a definição do projeto final, afirma Yugo, "vai depender do espaço disponível".

BLOG

BATE-PAPO PRÊMIOS ESPECIAL
Patrocínio

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player


Philip Morris
AMBEV


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).