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09/11/2007

Bairro atrai chineses, coreanos e nordestinos

da Redação

A Liberdade é hoje um bairro predominantemente chinês, mas que mantém sua identidade nipônica devido ao interesse dos jovens pelo Japão. É o que defende o pesquisador japonês Koichi Mori, da USP. "Os imigrantes japoneses prosperaram, seus filhos se graduaram em universidades, tornaram-se médicos, advogados, e não havia herdeiros para os estabelecimentos comerciais", diz Mori. "Os chineses começaram a se estabelecer no bairro e adquiriram essas lojas."

"O chinês é um comerciante profissional", diz o nissei Tsuguo Kondo, 52, presidente da Associação dos Expositores da Feira da Praça da Liberdade. "Em geral, ele manteve o nome japonês da loja e continuou vendendo produtos japoneses."

Kondo vende yakisoba na feira do bairro há mais de três décadas e garante que, embora chineses e japoneses já tenham sido rivais em guerras, ao menos na Liberdade os dois povos têm convivência tranqüila: "É uma das coisas boas do Brasil, aqui todos se relacionam pacificamente".

Yen Jen Mei Lim, que veio da China para o Brasil em 1964, de navio, é dona de uma das lojas assumidamente chinesas da Liberdade, a Banri. "Aqui não tem apenas japonês, a Liberdade já é chamada de bairro oriental. Há muitos chineses e alguns coreanos", afirma. Para ela, é essa mistura de povos que atrai visitantes para o bairro.

Mori explica que, devido à sua localização central, a Liberdade sempre atraiu imigrantes. "No século 19, era reduto dos italianos", diz.
Atualmente, orientais e seus descendentes dividem o bairro com imigrantes de outras origens, principalmente nordestinos.

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