Turismo

Salvador - Pelourinho

Marcelo Bartolomei/Folha Imagem
Vista da ladeira do Pelourinho, com o casario colorido e a igreja do Carmo

MARCELO BARTOLOMEI
enviado especial a Salvador (BA)

Principal símbolo da Bahia, o Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador: antes ponto de prostituição, venda de drogas e violência, o local atualmente reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.

O batuque pode, às vezes, ser substituído pelo reggae, o ritmo que tem dominado a preferência de nove a cada dez baianos, mas vale procurar. Na época pré-Carnaval, as terças-feiras são reservadas a shows e à benção do Olodum, nas ruas e praças do Pelourinho.

Mas é no Pelourinho que Salvador reúne sua maior riqueza, revelada nos detalhes arquitetônicos, nas igrejas e nas casinhas coloridas, que se dedicam e vivem de turismo. Localizado no centro histórico de Salvador e tombado pelo patrimônio da humanidade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Pelourinho é considerado atualmente um grande shopping a céu aberto por oferecer atrações artísticas, musicais e opções de bares, restaurantes, lojas de roupas, artesanatos e jóias, museus, teatros e igrejas, entre outros.

Sua recuperação ainda não foi concluída por estar sendo feita em etapas. Os prédios dos séculos 17 e 18 foram divididos em grupos. A maior parte dos imóveis restaurados fica no Pelourinho, Terreiro de Jesus, praça da Sé e ladeira do Carmo.

É lá que está a Fundação Casa de Jorge Amado, a loja do Olodum e a igreja de São Francisco, toda banhada em ouro, e é lá também que se concentram as atividades de um grupo responsável por movimentar o Pelourinho dia e noite.

O Pelourinho é sede também do grupo afoxé Filhos de Gandhy, do bloco afro Olodum e de importantes museus para a história do Brasil como o Museu da Cidade, o museu Udo Knopf e o museu Abelardo Rodrigues, além do Teatro Miguel Santana, instalado no Solar do Ferrão.

Em tempo, o nome do conjunto arquitetônico surgiu da mão-de-obra escrava e dos pelourinhos, colunas fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos, instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Souza e Castro Alves como símbolo de autoridade e justiça.

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