Turismo

São Sebastião (SP)

Marlene Bergamo/Folha Imagem
Pôr-do-sol em praia de São Sebastião


da Folha Online

Atrações históricas, bares e restaurantes para todos os gostos. O antigo e o moderno contrastam no centro de São Sebastião, cidade do litoral norte de São Paulo, com 48.596 habitantes.

As construções _dentre as quais se destacam a Câmara Municipal, a capela de São Gonçalo e o prédio da antiga cadeia de São Sebastião_ conservam um núcleo arquitetônico colonial, com construções renascentistas.

No total, o centro tem sete quarteirões tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional, além de reunir alguns dos melhores restaurantes e lanchonetes da cidade. É um verdadeiro ponto de encontro para moradores locais e turistas que visitam a cidade, principalmente no verão.

São Sebastião situa-se entre a serra do Mar e o canal de Toque-toque. O município está dois metros acima do nível do mar e tem clima tropical, com temperatura média de 20º C.

As variações de temperaturas dia/noite e verão/inverno são pequenas. São Sebastião tem cerca de 100 km de praias, 32 no total.

Tribos

Antes da chegada dos portugueses, as terras onde hoje está o município de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, eram habitadas por indígenas das tribos Tupinambá e Tupiniquim. Os tupinambás viviam nas terras ao sul do município e os tupiniquins, ao norte. A divisa natural das terras das duas tribos era a praia de Boiçucanga, palco de lutas entre as tribos.

Os caiçaras herdaram dos indígenas a técnica da fabricação de canoas, farinha, construção de moradias em pau-a-pique, além de inspirarem os nomes das praias.

Os primeiros colonizadores instalaram-se em São Sebastião no fim do século 16. Dedicavam-se ao cultivo de cana, milho, mandioca, feijão e construíram os primeiros engenhos de açúcar.

Em 16 de março de 1636 (data do aniversário do município), São Sebastião tornou-se vila. Em 1650, os franciscanos instalaram-se ao norte da vila, onde construíram o Convento de Nossa Senhora do Amparo. Em 1680, os carmelitas receberam as terras da fazenda Guaecá, onde instalaram um engenho e criaram a Capela Nossa Senhora.

A vila progrediu, com ricos comerciantes e senhores de engenho. Eram constantes a presença de navios mercantes. No século 18 até o início do século 19, a pesca da baleia tornou-se uma significativa atividade econômica. Foram construídas “armações”, locais onde ocorriam o retalhamento da carne e a fabricação do óleo de baleia, usado para iluminação e como componente para construção de casas.

A partir de 1788, São Sebastião iniciou um período de estagnação econômica devido à ordem do capitão-geral da Província de São Paulo, onde nenhuma embarcação poderia ser carregada na vila da marinha sem seguir para o porto de Santos. Muitos moradores abandonaram a vila.

A partir de 1830, a agricultura e o comércio ganharam novo impulso. As vilas marinhas reclamavam a abertura de estradas que, transpondo a serra, as ligassem ao interior da província. A abertura da estrada de ferro entre Santos e São Paulo, na segunda metade do século passado, levou a uma nova estagnação econômica de São Sebastião, que só voltou a prosperar na segunda metade do século 20, com a instalação do porto e da Petrobras.

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