|
Pipa
Está no ar
A temporada de pipas chega ao auge em agosto, mas o importante é empiná-las com segurança
DÉBORA FANTINI
DA REPORTAGEM LOCAL
Em agosto, o vento se agita, cheio de energia para
brincar. Ao ouvir seu assobio chamando, saia logo para empinar pipa e tenha
uma sensação mágica.
"Ao colocar a pipa lá no alto, você se sente voando no
lugar dela", descreve Gustavo de Paiva Gomes, 13.
Para uma pipa chegar perto do céu, ela não pode ser
pesada nem torta. "As medidas têm de ser simétricas,
exatas", ensina Gustavo.
"E também não pode passar muita cola. O segredo é
aplicar um pouco no dedo e
passar no papel", completa
Lays Fernandes, 13.
Deu vontade de fazer sua
própria pipa? Peça aos seus
pais para ensinarem você.
Se eles não souberem, há
um passo-a-passo no site
www.pipas.com.br. Comece pela maranhão ou carioca, uma das mais fáceis.
"A primeira pipa que fiz
não subiu. Coloquei-a de
enfeite no meu quarto e
continuo tentando", conta
Sthefany Rodrigues Rocha,
8, que é especialista em fazer rabiola -uma cauda feita de tiras de papel ou de
plástico que não deixa a pipa "dar cabeçadas", ou seja,
voar em círculos.
Na hora de empinar, chame um amigo para ser o ajudante. Ele deve segurar a pipa um pouco inclinada, a
uns 40 passos de distância e
de frente para o vento.
E, quando ele bater forte,
recolha a linha até a pipa subir e ficar firme no ar. Aí,
solte a linha aos poucos para ela ir ganhando altura.
"Mas a gente aprende mesmo empinando", constata
Matheus Raineri, 8.
E nessa brincadeira só
não entra o cerol, uma mistura de vidro moído que
deixa a linha cortante. "Acaba com a diversão de quem
tem a pipa cortada", diz
Bruno Gonzaga Pires, 12.
Mas quem usa o preparado também se dá mal. "Cortei fundo o dedo indicador
usando cerol", conta Lays,
mostrando a cicatriz.
Então, deixe-o de lado, e
só empine pipas longe de
fios de eletricidade e de carros, como num parque.
Próximo Texto | Índice
|