São Paulo, sábado, 5 de abril de 2003

TEATRO

Alice não dá lições de moral

BRUNO LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHINHA

A vida está uma droga, aí surge um príncipe que dá um beijo e pronto: a moça será feliz para sempre. Nada disso.
"Cinderela, Bela Adormecida, tudo isso é muito careta. Alice é independente. Ela mesma resolve seus problemas", diz Luana Piovani, 26, que interpreta a personagem principal da peça "Alice", que estréia hoje em São Paulo, no Teatro Procópio Ferreira (tel. 0/xx/11/3082-2409), às 16h.
"Alice" é uma história sem sentido, explica o diretor Ernesto Piccolo. Isso não significa que você não possa entendê-la, mas quer dizer que não há uma lição no final. Ou seja, não há moral da história.
Quem já leu o livro sabe: Alice fica gigante e fica pequenininha. Já pensou como é que eles fazem para representar isso no teatro? "Tive de quebrar a cabeça", contou o cenógrafo Gringo Cardia, que usou pernas infláveis, marionetes e recursos de circo. A música foi feita por Fernando Brant e Milton Nascimento. "Voei pelo país mágico", disse Brant.

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