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TEATRO
Alice não dá lições de moral
BRUNO LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHINHA
A vida está uma droga, aí
surge um príncipe que dá um
beijo e pronto: a moça será feliz para sempre. Nada disso.
"Cinderela, Bela Adormecida, tudo isso é muito careta.
Alice é independente. Ela
mesma resolve seus problemas", diz Luana Piovani, 26,
que interpreta a personagem
principal da peça "Alice", que
estréia hoje em São Paulo, no
Teatro Procópio Ferreira (tel.
0/xx/11/3082-2409), às 16h.
"Alice" é uma história sem
sentido, explica o diretor Ernesto Piccolo. Isso não significa que você não possa entendê-la, mas quer dizer que não
há uma lição no final. Ou seja,
não há moral da história.
Quem já leu o livro sabe: Alice fica gigante e fica pequenininha. Já pensou como é que
eles fazem para representar isso no teatro? "Tive de quebrar
a cabeça", contou o cenógrafo
Gringo Cardia, que usou pernas infláveis, marionetes e recursos de circo. A música foi
feita por Fernando Brant e
Milton Nascimento. "Voei pelo país mágico", disse Brant.
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