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São Paulo, sábado, 16 de julho de 2005

Edward Lear ficou famoso com poemas sem sentido

ESPECIAL PARA A FOLHA

Edward Lear nasceu nos arredores de Londres, em 1812. Era o penúltimo dos 21 filhos do casal Jeremiah e Ann Lear. Sua infância foi triste e solitária. Sua saúde debilitada o impediu de freqüentar a escola. Edward Lear sofria de asma, bronquite, miopia e epilepsia. Suas irmãs Ann e Sarah ensinaram-lhe a ler, escrever, tocar piano, desenhar e pintar. O desenho e a pintura transformaram-se em profissão.
Lear começou a trabalhar como desenhista aos 16 anos e aos 18 compôs sozinho seu primeiro livro de ilustrações. O livro trazia desenhos de várias espécies de papagaios.
Logo se tornou conhecido como ilustrador e desenhista e foi contratado para desenhar os animais do zoológico particular do lorde Stanley. Lá, conheceu muitas pessoas importantes. Mas era entre as crianças do lugar que se sentia à vontade. Para elas, escreveu pequenos poemas cômicos com ilustrações.
Edward Lear reuniu esses poemas e ilustrações num volume intitulado "Um Livro de Nonsense". Nonsense, ou absurdo, porque os poemas não faziam sentido, e as gravuras que acompanhavam o texto eram ainda mais disparatadas.
O livro foi um sucesso, e, embora Lear tivesse passado a vida desenhando e pintando, ficou famoso por suas histórias absurdas.
Lear morreu na Itália, em 1888. Seu grande companheiro na vida adulta foi um gato, Foss. (DWA)

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