São Paulo, sábado, 29 de setembro de 2007

Fuja dos acidentes

Para a brincadeira terminar sempre bem, evite alguns riscos

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Tem gente que acha que acidente com brinquedos é coisa de criança pequena. Mas não é verdade. E alguns cuidados são importantes para que o dono da brincadeira não vá parar no hospital.
Isso aconteceu com Ana*, bem na época em que só se ouvia falar no recall da Mattel, empresa que faz as bonecas Polly e Barbie.
A menina, que mora com a mãe em Salvador (BA), brincava ao lado da irmã menor com a boneca Polly. "Tentei separar os ímãs com ajuda dos dentes. Sem querer, minha irmã bateu na minha boca", lembra Ana. "E eu engoli os ímãs."
Ela até tentou vomitar as pecinhas, mas não deu jeito. "Fiquei desesperada. Minha mãe correu comigo para o hospital", diz Ana.
Por sorte, os ímãs já estavam grudados, e não foi preciso operar. As peças demoraram oito dias para serem expelidas -pelo cocô, é claro! Nesse período, a família monitorava os ímãs pelas radiografias. "Hoje, meu pai nem quer que eu brinque mais com Polly", afirma.
Pequenos Com crianças pequenas, como seu irmãozinho, o perigo também é constante.
Caroline Ginicolo Cabral Mello, 2, divertia-se com os amiguinhos, no parque da escola, quando resolveu colocar a cabeça na janelinha da casa de brinquedo.
O problema é que o vão era bem pequeno, e a menina não conseguiu sair de lá. Resultado? Ela ficou presa.
Os funcionários puxaram as paredes da casinha de plástico para soltar a menina. Mas ela acabou com a testa e as bochechas raladas.
No Dia da Criança, aproveite bem o seu presente, mas não deixe de tomar alguns cuidados.
(GABRIELA ROMEU e THAIS GURGEL)

*A menina pediu para não ser identificada.

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