São Paulo, quarta-feira, 5 de janeiro de 1994
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Vargas nega irregularidade na BR

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro interino das Minas e Energia, Israel Vargas, rebateu ontem denúncias de contratações irregulares, pela BR (Petrobrás Distribuidora), de altos funcionários de empresas subsidiárias que estão para ser privatizadas.
Segundo ele, os funcionários não foram contratados e sim cedidos por tempo determinado à BR e voltarão para as empresas cedentes no momento em que elas forem privatizadas.
Vargas disse que a prática é anterior ao processo de privatização. Nos últimos três anos, informou, foram cedidos à BR cerca de 200 funcionários, mais da metade da Petrobrás e da Braspetro, que não estão para ser privatizadas. Aliado ao fato de que já houve devolução de funcionários para empresas privatizadas, isto mostra que não houve intenção de proteger altos funcionários da privatização, concluiu.
A cessão foi necessária porque, nestes três anos, cerca de 500 pessoas se aposentaram e pediram demissão, mas a BR só foi autorizada a contratar gente (200) no mês passado, disse Vargas.
A conclusão de que não houve irregularidades foi anunciada após reunião para a qual o presidente da BR, Orlando Galvão Filho, foi convocado para dar explicações.

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