São Paulo, quinta-feira, 6 de janeiro de 1994
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Para professores, prova de física foi difícil

DA REPORTAGEM LOCAL

A prova de ontem da segunda fase da Fuvest foi considerada sem problemas por professores de cursinhos de São Paulo. O destaque é a diversidade temática na prova de história e a criatividade e a maior dificuldade na de física.
Para o coordenador de física do curso Anglo, José Piqueira, 41, a prova de física foi especialmente criativa este ano, destacando as questões 11 e 12. "Isto aumenta o nível de dificuldade, se contarmos também questões como as de número 6 e 7, que exigem muito cálculo numérico", diz.
O professores de física Kaled Dechoum, 32 –do curso Intergraus– e Geraldo José Rodrigues, 36 –do curso CPV– concordam que este ano a prova foi mais difícil, mas sem problemas de enunciados ou conceituais. "Com excessão da questão 11, a prova manteve boa abrangência", diz o Kaled Dechoum. "Os enunciados estão claros, embora a dificuldade tenha sido de fato maoir este ano", diz Geraldo Rodrigues.
História
Na prova de história o professor Renan Garcia Miranda, 31, do curso Intergraus, destaca o privilégio dado a temas culturais, nas questões 1 e 6. "Isto é interessante pois evita uma prova excessivamente centrada em economia e política", diz Garcia.
Sidney Aguilar Filho, 24, professor de história do CPV, também destaca a diversidade temática do exame deste ano. Ele criticou a falta de uma questão sobre história da América. "A multiplicidade de temas é uma novidade nos exames da Fuvest. Faltou o mesmo critério para história da América", diz.

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