São Paulo, sexta-feira, 7 de janeiro de 1994
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Escolas e governo fazem acordo e Carnaval sai

DA REPORTAGEM LOCAL

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, a Uesp (União da Escolas de Samba Paulistanas) e o Anhembi entraram em acordo e devem assinar hoje o contrato que garante o Carnaval 94. As escolas ameaçavam não desfilar por falta de dinheiro. Em uma reunião que terminou por volta das 22h de anteontem, a prefeitura voltou atrás e as escolas –que teriam apenas 50% do dinheiro arrecadado com os ingressos– ficarão com a renda integral.
Os ingressos começam a ser vendidos na próxima quarta, dia 12. Os camarotes para dez pessoas custarão CR$ 150.000,00 e CR$ 350.000,00 para os seis dias. As arquibancadas custarão de CR$ 1.000,00 a CR$ 8.000,00, dependendo do dia e do local ( veja quadro ao lado).
Os locais de venda ainda serão divulgados. Na sexta-feira, 11 de fevereiro, quando desfilam os Blocos Especiais, a entrada é grátis. Cerca de 26 mil convites poderão ser retirados no Anhembi (Parque do Anhembi), na Liga das Escolas (av. Santos Dumont, 544, Ponte Pequena) e na Uesp (rua Rui Barbosa, 588, Bela Vista).
A renda da publicidade veiculada no sambódromo que vai para as escolas aumenta de 50% para 62%. O presidente da Uesp, Róbson Oliveira, disse que as escolas receberão US$ 100 mil com propaganda, US$ 320 mil com a venda dos ingressos e US$ 150 mil pela transmissão do desfile pela Rede Globo.
A subvenção dada pela prefeitura continua sendo de US$ 700 mil. A Liga e a Uesp pediam que a verba aumentasse para US$ 1,5 milhão. A orçamento para todo o Carnaval é de US$ 2 milhões.

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