São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 1994
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Nobre britânica vira católica; Preso ex-dirigente da Montedison na Itália; Bomba explode na Irlanda do Norte; Cresce número de vítimas de radiação; Netos de perseguidos voltam à Alemanha; Mandela e De Klerk tentam parar ataques

A PERSONAGEM
Nobre britânica vira católica
Numa decisão sem precedentes na história da família real britânica, a duquesa de Kent (na foto com a tenista Jana Novotna) anunciou que deixará a Igreja Anglicana para ingressar na Católica. Seu marido, o duque de Kent, é o oitavo na linha de sucessão ao trono britânico. Todo monarca britânico é obrigado a se casar com um anglicano.

Preso ex-dirigente da Montedison na Itália
Giuseppe Garofano, ex-presidente do grupo químico Montedison, e Roberto Michetti, diretor-geral da empresa Gardini, foram presos ontem. Garofano é acusado de ter subornado o ex-ministro da Saúde Francesco de Lorenzo, no que teria sido ajudado por Michetti.

Bomba explode na Irlanda do Norte
Dois soldados das forças britânicas na Irlanda do Norte ficaram feridos ontem com a explosão de uma bomba em Crossmaglen, perto da fronteira com a República da Irlanda.

Cresce número de vítimas de radiação
Mais de 10 mil pessoas já telefonaram para o Departamento de Energia dos EUA para dizer que têm motivos para acreditar terem sido objeto de pesquisas com radiação nuclear feitas sem seu conhecimento pelo governo nos anos 40 e 50. Milhares de veteranos das Forças Armadas também teriam sido objeto das pesquisas. A administração Clinton admite pelo menos 600 casos.

Netos de perseguidos voltam à Alemanha
Um tribunal alemão decidiu ontem que todos os descendentes dos alemães que perderam sua cidadania durante o regime nazista podem recuperá-la. Até agora, apenas os filhos poderiam recuperar a cidadania alemã. A decisão refere-se a processo dos netos de um casal de judeus alemães que emigraram para o Brasil em 1932.

Mandela e De Klerk tentam parar ataques
Os dois líderes sul-africanos se reuniram ontem em Johannesburgo para discutir formas de parar a violência política e tribal, que matou 3.200 pessoas no ano passado.

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