São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 1994
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Homem castrado nega ter agredido a mulher

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

John Wayne Bobbitt, o homem que teve o pênis cortado pela mulher em junho do ano passado, disse ontem durante o julgamento dela que jamais a agrediu. O principal argumento da defesa de Lorena Bobbitt é o de que o ataque dela a John foi resultado de anos de agressões físicas, inclusive sexuais. John Bobbitt admitiu tê-la xingado e empurrado algumas vezes. Ele foi absolvido num julgamento anterior.
Se for condenada, Lorena, que nasceu do Equador, pode pegar até 20 anos de prisão e ser deportada dos EUA. Ela vai ser a última testemunha a depor. O júri, de sete mulheres e cinco homens, pode iniciar deliberações hoje.
Em frente ao tribunal, em Manassas, Virginia, região metropolitana de Washington, onde se realiza o julgamento, centenas de pessoas se aglomeram, apesar do frio (a temperatura máxima ontem foi de 2ºC) na esperança de ver os personagens do drama. Camisetas com o autógrafo de John Bobbitt estão sendo vendidas no local por US$ 25 cada uma.

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