São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994
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CPI analisa a quebra de sigilo da Fundação Roberto Marinho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) propôs ontem à CPI do Orçamento a quebra do sigilo bancário e fiscal da Fundação Roberto Marinho. O presidente da CPI, senador Jarbas Passarinho (PPR-PA), deve submeter a proposta ao plenário da comissão até segunda-feira.
Mesmo que a quebra de sigilo seja aprovada, dificilmente a CPI terá tempo para analisar qualquer informação. O Banco Central demora em média duas semanas para fornecer os dados e a CPI vota seu relatório no dia 24 de janeiro. O objetivo de Ramos é que as informações sobre a fundação sejam encaminhadas à Procuradoria Geral da República.
Ramos disse já ter encontrado irregularidades. Uma delas seria a transferência indevida de recursos públicos para contas não autorizadas. Normalmente, segundo ele, os convênios do setor público com entidades privadas exige que toda a movimentação financeira seja feita através de uma conta específica no Banco do Brasil, para facilitar a fiscalização.

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