São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Juiz decide em fevereiro se aceitação contra colaborador da Folha
DA REPORTAGEM LOCAL Juiz decide em fevereiro se aceita ação contra colaborador da FolhaO juiz da 21.ª Vara Criminal de São Paulo, Osmar Bocci, decide na primeira quinzena de fevereiro se aceita ou não denúncia contra o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas e colaborador da Folha, acusado de crime de difamação pelo deputado Roberto Cardoso Alves (PTB-SP). Em setembro de 93, a Folha publicou na seção "Tendências/Debates" artigo de Romano com críticas ao Congresso e a Cardoso Alves. O deputado sentiu-se atingido pelo texto. Na denúncia apresentada à Justiça, o promotor Lázaro Roberto de Camargo Barros diz que Romano teve a intenção de "difamar a vítima, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação". O advogado de Romano, Mário Simas, sustenta que seu cliente exerceu o direito constitucional de crítica. Ele acrescenta que Romano não tinha a intenção de injuriar ou difamar Cardoso Alves. "O professor agiu sob o amparo da lei. Não há qualquer delito a ser apurado", afirma Simas. Inicialmente, o juiz decidirá apenas se deve ou não ser instaurado o processo criminal. Qualquer que seja a decisão, cabe recurso para o Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo. Da decisão do tribunal, segundo Simas, pode ser apresentado recurso ao Superior Tribunal de Justiça ou ao Supremo Tribunal Federal. Texto Anterior: Petista diz que vitória de Lula preocupa investidores do exterior Próximo Texto: Dirigentes propõem prévia para escolha do candidato ao Planalto Índice |
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