São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Agora é moda carpete de madeira
FILOMENA SAYÃO
"Há um modismo. O produto é muito indicado por decoradores", diz Wlademir Franco, 42, diretor de vendas da Casa Fortaleza, com 16 lojas. Ele vende entre 8.000 e 9.000 metros quadrados (m2) por mês do carpete. O tradicional atinge cerca de 80 mil m2. Há dois anos, a proporção era de 1.000 m2 (madeira) para 60 mil m2 (têxtil) mensais. "De cada dez pessoas que querem revestimento para piso, oito levam carpete de madeira", diz Luiz Carlos de Abreu, 47, diretor comercial da Rebrasin, com três lojas. Há dois anos, acrescenta, dois em cada dez consumidores levavam esse produto. Ivo Ricardo Capasso, 28, um dos proprietários da Unifort, no Tremembé (zona norte), diz que a proporção de vendas em suas loja é a mesma hoje. "É o nosso carro-chefe em vendas." O carpete de madeira conquistou construtoras, revela Rita de Cássia Kfouri, 28, gerente de vendas da Piso Arte. Ela diz que a Contrin comprou na rede, formada por seis lojas, o revestimento padrão jatobá para revestir o chão de 22 apartamentos de um prédio na Saúde (zona sul). "Vai bem com qualquer decoração." Ao contrário do que muita gente pode pensar, esse tipo de revestimento para piso não substitui completamente o carpete tradicional. Em primeiro lugar, é indicado para residências e não escritórios. Como as lâminas são finas (de 2,5 milímetros a 8 milímetros), elas podem sofrer danos em local de movimentação intensa. Além disso, há que se tomar cuidado com móveis –estes devem ter feltros nas bases e não serem arrastados, pois a madeira pode ser riscada facilmente. O mesmo cuidado vale para mulheres que gostam de sapatos com saltos altos e finos. Os passos das pessoas também são nitidamente refletidos pela madeira. Um de seus pontos fortes, afirma José Al Makul, 46, presidente da Abracarp (associação que reúne revendedores de carpetes, tapetes, pisos e cortinas), é a beleza da madeira –que "amplia" os ambientes. Outro ponto favorável é a limpeza –basta um pano úmido. Sua instalação demora cerca de dois dias. Para a professora de inglês Ana Aparecida Gama Cintra, 50, o carpete de madeira vai ajudar a melhorar a rinite alérgica de sua família. Há dois meses ela trocou o carpete de náilon dos três quartos de seu apartamento por esse revestimento. "Fiquei satisfeita. Vamos aguardar para ver se a alergia melhora." O Procon recomenda pesquisar preços e checar se este inclui colocação, rodapé e manta isolante (para os carpetes de sete milímetros). Se a colocação das tiras de madeira forem na diagonal em relação às paredes, o consumo pode ser até 40% maior que a metragem do ambiente, diz o órgão. Texto Anterior: A mágica URV Próximo Texto: Coca-Cola atende clientes por telefone; Clube facilita pequenos consertos; Morangos chegam mais cedo na Vó Sinhá; Veado D'Ouro lança um kit hidratante; Boticário investe em colônia masculina; Orval coloca à venda sabão perfumado; Promoção da Kitano sorteia três jóias Índice |
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