São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994
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Equipes baianas investem muito na formação de atletas desde o infantil

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

"A Bahia tem muito jogador bom", diz o técnico Chiquinho, do Bahia. Por isso, segundo ele, o clube jamais pagou por um jogador infantil, juvenil ou júnior. "A maioria dos que chegam vêm indicados por olheiros, que quase sempre são torcedores do Bahia ou amigos do clube", acrescenta.
Chiquinho afirma que a maioria dos juniores do Bahia está no clube desde os 12, 13 anos. "Este ano só incorporamos um júnior, de mais de 300 que testamos." Esse júnior é o zagueiro Cristiano, hoje na reserva. Nos últimos nove anos, o Bahia foi campeão estadual da categoria.
O Vitória, que revelou Dida, Paulo Isidoro e Alex Alves no último Campeonato Brasileiro, tem uma filosofia diferente, segundo o técnico Péricles Chamusca, 28, que dirige a equipe há dois anos –em 1991, mudou com vários jogadores do Bahia para o Vitória. Como o Bahia, o Vitória dá alojamento, assistência médica e até paga colégio para os juvenis e juniores. "Nós só formamos jogadores para os profissionais. Não nos interessa ser campeões." Na última Copa São Paulo, o Vitória ficou em terceiro.
Bahia e Vitória têm duas características em comum, além do sucesso: vários jogadores juniores já jogam nos profissionais e seus jogadores são mais altos do que a média. (MD)

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