São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Polícia decide suspender as folgas para dar segurança
MARCELO DAMATO
Para conseguir dar conta de todos os eventos, o batalhão está usando "artimanhas de guerra". Isso consiste em aproveitar os soldados ao máximo e mantê-los em constante movimento, para intimidar ações de depredação. Equivale a, numa batalha, mover as peças de artilharia para induzir o inimigo a pensar que elas são muitas. Mas nem isso tem sido suficiente. O capitão Cleodir conta que após o jogo de quarta-feira, torcedores corintianos quebraram os vidros de várias casas comerciais na avenida Pacaembu. Várias empresas já estão contratando seguranças para os dias de jogos. O 2.º batalhão tem 150 homens na 1.ª Companhia, que trabalharão no Hollywood Rock, 150 homens na 2.ª Companhia, deslocados para a Copa São Paulo neste fim de semana, e mais 20 policiais do Companhia de Comando e Serviços, que vão atuar no Ginásio do Ibirapuera, considerado o menos problemático dos eventos. Além disso, ainda atuam a polícia feminina e a Ronda Apoiada por Motocicletas, que também tem 150 pessoas. Os jogos do Corinthians, considerados os mais perigosos, reuniriam ontem à noite e amanhã toda a 2ª Companhia e uma boa parte da Rocam, além de policiais femininos. Sobre os arrastões contra vendedores dentro dos estádios, o capitão Cleodir aponta um problema: "A maioria deles é clandestina, entra irregularmente no estádio. Por isso, eles não vêm até nós dar queixa e eles são justamente as maiores vítimas dos arrastões", declarou. Na quarta-feira, o tenente Storai, que trabalhou no jogo São Paulo x Londrina, havia dito o mesmo. Além dos ambulantes, os arrastões estão atingindo também de guardadores de carros, por causa do dinheiro que arrecadam. Isso tem diminuído a presença deles nos jogos da Copa São Paulo de Juniores. (MD) Texto Anterior: Equipes baianas investem muito na formação de atletas desde o infantil Próximo Texto: Futebol americano define os finalistas Índice |
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