São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994
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Ellus vem menos careta em seu outono-inverno

ERIKA PALOMINO
COLUNISTA DA FOLHA

Entre os highlights desfilados ao som do hip bop (meio obsessivo) na passarela decorada com baldes de carvão e jornais, as meias três-quartos (inspiradas pelo desfile de verão da americana Anna Sui) e kilts –nova coqueluche fashion, juntamente com as listras Adidas que também apareceram no verão americano. Tudo combinado com suéteres X-large, parkas e T-shirts transparentes. E as minissaias –só para quem pode.
Para quem não pode, convencionais leggings pretos e conjuntos de saia e blusa floridos (estampas de bom gosto). Os jeans, outra tradicional 'pice-de-resistance' da marca, vêm justos com o cós dobrado ou muito largos para as mulheres; enormes e militares (outra vez?) para os homens. O material (tecidos, costuras etc.) pareceu, visto da platéia, algo mal-acabado. Pode ser impressão a ser desfeita nas lojas.
Em termos de apresentação, um desfile confuso. Na véspera, boa parte da produção foi modificada, por vontade da direção da Ellus, contra a equipe de produção. Foram necessárias novas provas e novos ensaios. Depois, para que os modelos desfilassem sem entradas individuais, ao mesmo tempo (outra vontade da direção), montou-se um carrosel que causou a repetição de looks na passarela –o que acabou aborrendo o público.
Acertos na sóbria cartela de cores em verde, marrom e cinza e nas cores da maquiagem, com as meninas em bochechas cor de pêssego, boca marrom e rosa, em ótimas sobrancelhas, mais juntas e mais finas.

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