São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994 |
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São Paulo mantém tática do risco
MARCELO DAMATO
O técnico prevê que as goleadas –três nos primeiros quatro jogos– vão escassear de agora em diante. "Todo mundo vai jogar fechado contra o São Paulo. O nosso estilo é de jogar na frente, criando chances, mas correndo riscos." A principal opção de ataque é pela direita. O lateral Pavão e o ponta Catê têm levado vantagem sobre os adversários nos três jogos que atuaram juntos –Pavão estava machucado na partida de estréia, contra o Cerro Porteño. Os dois se aproveitam do fato de que os laterais-esquerdos adversários –como Celso, do Internacional– têm ficado sozinhos para combater a dupla são-paulina. No quinto gol contra o Inter, por exemplo, Pavão recebeu de Douglas –que havia substituído Catê–, deu um drible de corpo que deixou o zagueiro João Miguel no chão e foi até a linha de fundo para cruzar na cabeça de Caio. "Você viu?", disse ele, orgulhoso, no fim do jogo. Outro segredo do São Paulo está no fato de que seus cinco homens de meia –Pereira (camisa 8) e Jamelli (10) e ataque –Catê (camisa 7), Guilherme (9) e Toninho (11) são todos técnicos. Na defesa, os zagueiros Nem (3) e Sérgio (4) são seguros. O ponto fraco é marcação dos laterais. O Flamengo, o único time do Rio de Janeiro que passou à segunda fase, está embalado. Depois de uma derrota na estréia para o Corinthians de Presidente Prudente, o time só venceu – 7 x 2 no Nagoya, 1 x 0 no Guarani e 2 x 1 no Caxias, já pela segunda fase. SÃO PAULO: Rogério; Pavão, Nem, Sérgio Baresi e Marcelo Adriano; Mona, Pereira e Jamelli; Catê, Guilherme e Toninho. Técnico - MuriciFLAMENGOLuciano; Felipe, Isael, Herbert e Romano; André, Marcelo e Michel; Riva, Marcos Aurélio e Ronaldo. Técnico - Marcos Aurélio Local: Pacaembu Horário: 10h NA TV: VT na Cultura, às 21h Próximo Texto: Jamelli imita 'açucareiro' Índice |
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