São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994 |
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Meia ataca arbitragem e culpa inexperiência
ANDRÉA FORNES
Zico se prepara para participar da final do campeonato nipônico depois de ter ficado no banco nos dois últimos jogos devido a uma contusão. "Estamos no páreo ainda com uma diferença muito grande em relação ao Yomiuri. Temos que descontar isso de qualquer maneira", disse à Folha. Segundo ele, a tática do Kashima Antlers é tentar marcar 2 a 0 e ir para a prorrogação. Arthur Antunes Coimbra, que virou best-seller no Japão com o livro "O Líder Zico", viaja ao Brasil de férias na próxima quarta-feira. O contrato de três anos com o time japonês vence em maio. Mas ele já adiantou que vai abandonar os gramados. Seu irmão Edu vai assumir a direção técnica do Kashima. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida por telefone. Zico - Não iriam deixar a gente ganhar nas duas fases. Não teria sentido. As coisas caminharam para que um outro time ganhasse na segunda etapa e por isso fomos garfados logo nos três primeiros jogos. Você prepara um time para jogar e acontecem coisas como expulsões e dois pênaltis durante o mesmo jogo. Folha - A vitória do primeiro campeonato recompensaria o seu trabalho pioneiro com o futebol japonês? Zico - Uma derrota não apagará o que tem sido feito principalmente no meu time. O Yomiuri Verdi tem muita experiência enquanto o Kashima Antlers existe há apenas um ano e meio. Isso pesa um pouco na hora de decidir um título nacional. (AF) Texto Anterior: Disputa prossegue até terça Próximo Texto: Campeonato reinicia em março com novos times Índice |
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