São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 1994
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Polícia suspeita de vingança do tráfico no crime da barbearia

DA SUCURSAL DO RIO

Vingança de traficantes é a principal hipótese da morte do detetive Marcelo Maia, ocorrida sábado em uma barbearia de São Cristóvão (zona norte). A suspeita é do delegado-titular da 17.ª DP (Delegacia de Polícia), Ronald de Carvalho, responsável pelas investigações. "Ele incomodava, dava trabalho ao pessoal do tráfico", disse.
A possibilidade de Maia ter sido morto por policiais militares com quem se desentendera durante a semana não está sendo levada muito em conta pela Polícia Civil. "De certa forma descarto esta hipótese", disse o delegado.
Colegas do detetive acusaram o sargento Carlos Alberto de Souza, do serviço secreto da PM, como autor do crime. Maia e Souza teriam discutido dias antes do crime. "Posso vir a interrogá-lo, mas não é a prioridade", disse Carvalho.
A PM defende o sargento. "É um homem de conduta ilibada, que na hora do crime estava em casa com seus familiares", disse o major Fernando Belo, relações públicas da corporação.
O delegado interrogou ontem a testemunha André Luís de Barros, que diz ter visto os dois homens que atiraram contra o detetive.

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