São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 1994 |
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Herdeiros reivindicam legado intelectual
MARCELO MOGLIACCIO; EDNA DANTAS
"Minha mãe sempre nos disse que herdamos o melhor de Nelson Rodrigues: a inteligência e a sensibilidade", conta Sônia Motta. Atualmente, a filha do meio de Yolanda Camejo, faz um doutorado em literatura e arrisca a publicação de resenhas sobre livros e textos relacionados a Nelson Rodrigues. No teatro, ela começou em 92 com textos para peças infantis. Este ano, Sônia lança uma nova obra: "Cadê o Livro Que Eu Deixei Aqui". Além deste texto, ela está negociando a publicação do livro "Atentado" –a história de um jovem que tem um pai procurado por crime financeiro. "Naquela época era uma coisa maravilhosa. Eu nunca senti que eu tivesse uma relação menor como filho. Era, na realidade, uma relação intensa e mágica", conta Paulo César. Além de trabalhar lado a lado com o pai, ele foi professor de Nelson Rodrigues Filho, o Nelsinho, no curso de comunicação social da Faculdade Hélio Alonso. Mária Lúcia, a mais velha dos três, prefere não conversar muito. Ela é professora universitária e viveu duas fases difíceis: o exílio (vivido na Argentina e Venezuela) e um aneurisma cerebral que quase a matou. (MM/ED) Texto Anterior: Filhos querem exumar cadáver de Nelson Próximo Texto: Nem tudo é rodriguiano Índice |
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