São Paulo, quinta-feira, 20 de janeiro de 1994
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Subsecretário dos EUA visita Peru; Itália prende chefe de estatal de energia; Alemanha julga assassinato racista; Nelson Mandela culpa Pretória por violência; Venezuelanos fazem protesto antiimposto

O PERSONAGEM
Subsecretário dos EUA visita Peru
O subsecretário de Estado dos EUA para Assuntos Latino-americanos, Alexander Watson, disse ontem em Lima que há ainda "sérios problemas" entre seu país e o Peru. O presidente peruano, Alberto Fujimori, que fechou o Congresso do país em 1992, espera que a visita de três dias de Watson ajude a desbloquear a ajuda econômica dos EUA ao Peru.

Itália prende chefe de estatal de energia
A polícia italiana colocou ontem em prisão domiciliar o chefe da estatal de eletricidade Enel, Franco Viezzoli, 68, e mais 31 executivos da empresa. Eles foram indiciados em processo sobre a interferência da Máfia na construção de uma usina de energia elétrica no sul da Itália.

Alemanha julga assassinato racista
Dois skinheads e o dono de um bar serão julgados hoje em Wuppertal (norte da Alemanha), acusados de assassinar um homem por terem pensado que ele era "meio-judeu". O crime ocorreu em novembro de 1992, quando os skinheads e a vítima bebiam em um bar e foi sugerido (erradamente) que ela tinha origem judaica. Em Ludwigshafen (sudoeste), foi jogada uma bomba de fabricação caseira em um albergue com cerca de cem refugiados estrangeiros.

Nelson Mandela culpa Pretória por violência
Nelson Mandela, líder do CNA (Congresso Nacional Africano, maior grupo negro da Africa do Sul), acusou ontem o presidente Frederik de Klerk de orquestrar a violência entre negros para sabotar as chances do CNA de eleger o primeiro governo negro do país nas eleições multirraciais de abril próximo.

Venezuelanos fazem protesto antiimposto
Universitários e grupos de pessoas encapuzadas fizeram um violento protesto ontem em Caracas, capital da Venezuela, por causa da criação do IVA (Imposto de Valor Agregado) e do aumento das tarifas de transporte. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia, incendiaram carros e apedrejaram prédios públicos. Houve distúrbios também na cidade de Valencia, 150 km ao sul de Caracas.

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