São Paulo, sexta-feira, 21 de janeiro de 1994 |
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Partido parado; Até topar; Papa-tudo; Anos dourados; Bom de bola; Sujeito a instabilidades; Fim de mês; Lei do silêncio; Visita à Folha
DO DEPUTADO MANOEL MOREIRA (PMDB-SP), ACUSADO NA CPI: Partido paradoA reunião da CPI fez Luiz Henrique cancelar a visita de hoje a Quércia para marcar o prazo de definição das candidaturas do PMDB. Interessado em adiar o processo, Quércia avisou que, agora, só conversa em fevereiro. Até topar Pedro Simon, Luiz Henrique e Jarbas Vasconcelos reuniram-se terça à noite, em Brasília, com Britto. Insistiram que ele assuma a candidatura presidencial do PMDB, mas ouviram nova resposta negativa. Vão voltar à carga. Papa-tudo Chegou ao Planalto a informação de que o lobby pela indicação de Gilberto Miranda (PMDB-AM) para o Ministério das Minas e Energia era sustentado, entre outros, por José de Castro, Sarney e o empresário Arthur Falk. Anos dourados Definido como um ministério "com corpo de elefante e cabeça de alfinete", Minas e Energia recobrará importância se cair, na revisão, o fim do monopólio estatal do petróleo. Definirá as regras de privatização e de concessões. Bom de bola Chama-se Itamar o autor do gol da vitória de ontem do Inter sobre o Corinthians na Copa São Paulo. Comentário de um desolado corintiano: "Quando o Itamar resolve fazer alguma coisa tem que ser justamente em cima da gente?" Sujeito a instabilidades Apesar das críticas recíprocas de Lula e FHC, a comissão de petistas e tucanos que tenta aparar as arestas entre os dois partidos marcou para fevereiro seu primeiro seminário conjunto. O tema é política de estabilização. Fim de mês Fleury dará reajuste de aproximadamente 200% ao funcionalismo estadual, parcelado em três meses. Tenta melhorar sua desgastada imagem junto à categoria na reta final de seu mandato. Lei do silêncio Novo líder do governo, Luiz Carlos Santos (PMDB-SP) é chamado no Planalto de contraponto do antecessor, Roberto Freire (PPS-PE). Como bom mineiro, só trabalha em silêncio. Visita à Folha O governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado chefe de gabinete, Renato Martins Costa, e do assessor de comunicação, Eurico Andrade. TIROTEIO – As pessoas decentes, como o senador Passarinho, perderam o controle da CPI, que virou comissão permanente de instigação. Texto Anterior: Limpando a barra; Remendo; A novela continua; Na rede; Freud explica; Prato que se come frio; Tentando emperrar; Noite adentro Próximo Texto: Comissão aprova impostos, mas veta retenção de verbas Índice |
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