São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 1994 |
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Philco e Itautec fundem administração
FÁTIMA FERNANDES
Os oito coordenadores vão cuidar das seguintes áreas: econômica, financeira, processamento de dados, jurídica, relações industriais, assuntos corporativos, produção e comércio exterior. Eles se reportarão diretamente a Jairo Cupertino, diretor presidente da Philco e da Itautec. Ainda ficam independentes as áreas de planejamento de produtos, vendas e marketing. Assim, os negócios de produtos de consumo ficarão sob o comando de Milton Jaques Sztrajtman, e, de informática, sob a responsabilidade de Carlos Eduardo C. C. da Fonseca. Eles também ficam ligados diretamento a Cupertino. "A idéia é usar plenamente as potencialidades das duas empresas. Desde que assumimos o controle da Philco já tínhamos a percepção de que as tecnologias usadas nos produtos de consumo e de informática tenderiam a caminhar juntas", diz Cupertino. A interação na forma de administrar a Philco e a Itautec conta com a assessoria da empresa de consultoria americana Thomas Group. "Com objetivos comuns fica mais fácil crescer. Por exemplo: se há um chefe pensando na Philco e outro na Itautec significa que estamos com esforços dobrados. Vamos otimizar isso", afirma Cupertino. A Philco e a Itautec (com as suas coligadas) faturaram juntas US$ 700 milhões no ano passado. Para este ano, a expectativa é a de que esse número fique entre US$ 700 milhões e US$ 800 milhões com lucro de aproximadamene 10% sobre o patrimônio líquido, avaliado entre US$ 150 a US$ 160 milhões. Em 93, conta Cupertino, as duas empresas não ganharam e nem perderam. "Fechamos equilibrados." Uma das primeiras ações após a interação da administração da Philco e da Itautec será expandir as vendas dos produtos de ambas para o exterior. A Philco não exportou em 93. A Itautec vendeu muito pouco para o mercado português.Alguns equipamentos e softwares para automação bancária e comercial. A sua coligada, a Itaucom, foi a que mais marcou presença no mercado internacional: embarcou o equivalente a US$ 20 milhões entre placas de circuitos impressos, placas de memória e memórias avulsas para Europa e Estados Unidos em 93. "Não houve esforço concentrado para a exportação. Agora isso vai mudar", avisa Cupertino. Segundo ele, a meta do grupo Itaúsa para este ano é a de que a Philco e a Itautec exportem produtos num total de US$ 100 milhões. Para isso, ele vai estabelecer estruturas de apoio em diversos países. "No ano passado, percebemos que temos condições de fazer grandes vendas para países da Europa e Estados Unidos." O grupo Itúsa pretende atacar nichos de mercado. No caso dos circuitos impressos, conta Cupertino, o que pesa a favor é a escala de produção. São 20 mil metros quadrados desse componente por mês. Serão 30 mil metros quadrados mensais a partir do mês que vem. Esses componentes são feitos na Adiboard, coligada da Itautec, instalada em Jundiaí (SP). A Philco, diz ele, está se preparando para exportar chassi de televisão e monitores de vídeo. Próximo Texto: Som e microondas retornam Índice |
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