São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 1994 |
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EU JÁ APANHEI; EU JÁ BATI EU JÁ APANHEI "Nós estávamos no ônibus, vindo de Pirituba. Entraram uns palmeirenses e dois ou três pularam a catraca e pegaram nossas camisas. Depois, desceram do ônibus, gritaram "Aqui é Mancha Verde, não tem pra mais ninguém" e atiraram pedras nos ônibus. Eu sou trabalhador, embora esteja desempregado. Economizei um tempão para comprar a camisa. É um absurdo que chegue um torcedor de outro time e tome ela de mim" (Marcos Corrêa da Cruz, 16, membro da torcida Independente do tricolor) EU JÁ BATI "Se os outros não são do nosso time batemos mesmo. Se a gente estiver no ônibus e entrar outra torcida a gente chega junto. Se não entrar na briga, os outros vão me chamar de covarde. Uma vez a nossa turma estava saindo da estação Barra Funda e topamos com uns 250 palmeirenses. Metemos pedra nos ônibus deles". (José Romilson dos Santos, 13, torcedor do São Paulo). Texto Anterior: Torcida substitui funk em SP Próximo Texto: Ricos e famosos são de uma casta superior Índice |
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