São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 1994
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Carreira tem 54 cenários

DANIEL PIZA
DA REPORTAGEM LOCAL

José Carlos Serroni, nascido em Rio Preto (SP) em 1950, se formou em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) em 1976. Durante o curso já fazia cenários para espetáculos amadores. Diploma na mão, foi para a TV Cultura, onde conheceu o diretor Antunes Filho. Lá criava cenários para programas de TV, entre eles o "Teleteatro".
Saindo da TV, passou três ou quatro anos num período que considera "difícil", tentando viver como autônomo. Fazia oito espetáculos por ano. Em 1987, Antunes –que em 1981 tinha deixado a Cultura para fundar o grupo Macunaíma– o convidou para realizar cenário e figurinos de "Xica da Silva", que esteve em cartaz em 1988. Serroni ingressava então no CPT do Sesc Anchieta, onde anualmente dá curso de cenografia e indumentária (as inscrições para 1994 estão abertas até o dia 28; informações pelo tel. 011/ 256-2322).
Comemora 20 anos de carreira este ano. Fez nesse período 54 cenários. Seu trabalho começou a ser mais conhecido com a série de cenografias feitas para a extinta Companhia Estável de Repertório, dirigida por Antonio Fagundes, que encenou peças como "Morte Acidental de um Anarquista" (1982), "Xandu Quaresma" (1985) e "Nostradamus" (1986).
Com Antunes Filho fez, além de "Xica da Silva" e "Vereda da Salvação", "Paraíso Zona Norte", de Nelson Rodrigues (1989), "Nelson 2 Rodrigues" (1989), em Nova York, e "Trono de Sangue" (1992), adaptação de "Macbeth", de Shakespeare. Antes de "Vereda", fez o cenário de "O Céu Tem que Esperar", de Paul Osborn, dirigida por Cecil Thiré no ano passado. (DP)

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