São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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SUSPEITAS QUE PESAM CONTRA O RELATÓRIO DE MAGALHÃES

1. O relatório tinha duas conclusões sobre o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), citado em documentos apreendidos na casa de um diretor da Odebrecht: uma pela cassação e outra pela continuidade das investigações. Uma errata apresentada durante a leitura considerou a segunda versão correta.
2. O parecer sobre o deputado Manoel Moreira (PMDB-SP) incluído no relatório final deixou de fora algumas páginas que mostravam suas operações financeiras. A versão do relatório, que pede a cassação de Moreira, estava incompleta.
3. O relatório recomendava que o deputado Jesus Tajra (PFL-PI), citado nos papéis da Odebrecht, continuasse a ser investigado. Magalhães afirmou ter se enganado e enviou uma carta à Mesa da Câmara inocentando o deputado.
4. O relatório pedia continuação das investigações sobre o deputado Jorge Tadeu Mudalen (PMDB-SP), também citado nos documentos da Odebrecht. O vice-presidente da CPI, deputado Odacir Klein (PMDB-RS), pediu à Mesa da Câmara que inocentasse o deputado. A Mesa acatou o pedido.
5. O relatório sugeria mais investigações sobre o deputado Pedro Irujo (sem partido-BA). Ele é mencionado nos documentos da Odebrecht; fundação que leva seu nome não foi encontrada no endereço declarado. Também a pedido de Klein, a Mesa absolveu o deputado.

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