São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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Polícia derruba testemunho de aliado de Cruz

DA FOLHA ABCD

A perícia realizada por delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa na sala da presidência do Sindicato dos Condutores Rodoviários do ABD, onde Oswaldo de Carvalho Cruz Júnior foi assassinado, constatou que não havia possibilidade de alguém ter visto o crime do lado de fora do local.
A perícia, feita no último dia 21, derruba a versão apresentada pelo motorista José Basílio dos Santos, ligado ao grupo de Cruz. Em depoimento à polícia, Santos disse que estava fora da sala no momento do assassinato quando ouviu o primeiro tiro e viu José Carlos de Souza, o Carlinhos –única testemunha ocular do crime–, entre o corpo de Cruz e a porta de saída da sala.
Segundo o motorista, Carlinhos teria tentado barrar uma possível fuga de ruz, o que o tornaria cúmplice do assassinato. Com o resultado da perícia, a hipótese está descartada no momento. Santos foi procurado ontem na sede do sindicato e no seu trabalho, mas não foi encontrado.
O delegado Walter Antônio César, da Delegacia Seccional de Santo André, confirmou que o objetivo da perícia era detectar se havia possibilidade de alguma testemunha ter visto o crime.

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