São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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Ferreira largou a medicina

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O médico Eduardo Conrado Ferreira, 38, largou a medicina para abrir a empresa Finance Consultoria, Administração e Cobrança, em Belo Horizonte. A mudança de profissão provocou a abertura de um processo contra Ferreira pela Fundação Hospitalar de Minas Gerais, órgão do governo do Estado, por abandono de emprego.
Desde setembro o clínico geral desapareceu do Centro Mineiro de Toxicomania. A direção do centro, na ficha enviada à superintendência da Fhemig, o classificou como "relapso", por faltar ao trabalho.
A empresa de Ferreira faz empréstimos em dinheiro, entre outras atividades. Ontem não havia ninguém no escritório. Ferreira possui seis linhas telefônicas nos bairros mais nobres da cidade.
O gerente-geral de Fiança do Banco Mercantil do Brasil, Francisco Adolfo Soares, disse ontem que o banco não emitiu as cartas de fiança e que os envolvidos no golpe não são clientes do banco.
Soares afirmou que as cartas foram emitidas com timbre falso do banco e que continham "erros grosseiros".
A Folha tentou localizar ontem o funcionário do Citibank, Flávio Castilho. Nos hotéis de Comandatuba não há registro de hospedagem de Castilho.

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