São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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Olinda, Recife, Rio e Salvador entram na folia

DA REDAÇÃO

Sai Daniela Mercury, entra Simone Moreno. Entra Spike Lee e sai em Salvador. Juntam-se os Doces Bárbaros, na Mangueira. Surgem novos bicheiros, na Viradouro. E se esquecem os velhos bicheiros, na cadeia. As meninas do Bolacha Maria tocam panelas e tampas, enquanto os meninos do Olodum requebram e mandam requebrar. Guerra de cervejas, nunca mais. E Galo da Madrugada, ainda mais.
Engana-se quem pensa que Carnaval é sempre Carnaval, só muda o ano. A edição 94 da maior festa popular brasileira, o Carnaval da CPI, tem quatro lugares sagrados –Olinda, Recife, Rio de Janeiro e Salvador– para exorcizar a tristeza destes trópicos e, quem sabe, virar a própria mesa. Afinal, ninguém resiste à alegria, essa antiga prova dos noves, essa eterna prova do novo.
Quem gosta de Carnaval, que curta. Quem não gosta, que se mude. Quem não gosta, nem desgosta, que se defina. Só não vale fazer da Terça-Feira Gorda uma Quarta-Feira de Cinzas. A vítima, sem dúvida nenhuma, será você.
Evoé, Momo!

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Sobre Carnaval nas págs. 6-2 a 6-10.

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