São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
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EUA punem adolescente armado

ESPECIAL PARA A FOLHA

O delegado assistente do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo, Mauro Marcelo de Lima e Silva, graduado em Justiça criminal pela Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, diz que naquele país o debate a respeito das armas de fogo trava-se entre o "National Rifle Association" (NRA), movimento de defesa do direito dos cidadãos americanos de comprarem armas livremente, e os defensores do controle do uso de armas e até de sua proibição.
Lima e Silva diz que a facilidade para se comprar armas nos Estados Unidos "é enorme em Estados como a Virgínia e a Flórida e menor em Estados como a California". Ele exemplifica: "É impossível comprar uma arma em Washington-DC, mas basta atravessar a ponte sobre o rio Potomac e no Estado de Virgínia pode-se comprar a arma que quiser e já sair da loja com a arma e a munição".
Segundo Lima e Silva, os adolescentes americanos que forem encontrados portando armas estão sujeitos a cinco dias de prisão, cem horas de serviços comunitários e ainda poderão ter as carteiras de habilitação para conduzir veículos suspensas por até dois anos.
"Sob a luz da lei americana", afirma o delegado, "é proibido atirar em um criminoso para impedir que ele fuja e até mesmo apontar uma arma para outra pessoa ainda que não exista a intenção de atirar". (OST)

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