São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
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Defensores apelam à tática da 'intimidação'

SÍLVIO LANCELLOTTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

No próximo domingo, em Honolulu, no Havaí, as seleções da Conferência Nacional e da Conferência Americana vão disputar o "Pro Bowl" do futebol americano, o jogo que corresponde ao "All Star Game" da modalidade. Dos 11 titulares do time de ataque da Nacional, 6 provêm dos Dallas Cowboys: o quarterback Troy Aikman (número 8), o running back Emmitt Smith (22), o tigh end Jay Novacek (84), o wide receiver Michael Irvin (88), mais os bloqueadores Erik Williams (79) e Nate Newton (61). Trata-se de mais da metade do potencial ofensivo do elenco da mais forte das duas sub-ligas. Dallas é imbatível nesse departamento.
Aliás, Dallas também ostenta uma retaguarda formidável. Nenhum dos seus astros recebeu convite para atuar no primeiro time da Nacional no "Pro Bowl". Por uma justa razão, no entanto. O mister Jimmy Johnson exige o máximo de aguerrimento dos seus atletas. O lema da defesa de Dallas é "intimidação". Quando o inimigo tem a posse da pelota, o safety Kenneth Gant, um dos líberos dos Cowboys, realiza uma dança ritual capaz de assustar um vampiro. Num "Pro Bowl", festa de confraternização, obviamente não há lugar para esse comportamento.
Dallas só diminui o seu potencial em duas situações limítrofes: os casos de contusão eventual de Troy Aikman e de Emmitt Smith. Na peleja final da Nacional, diante dos 49ers, Aikman sofreu uma pequena concussão ao receber uma joelhada involuntária na cabeça, Smith sentiu uma pancada no ombro esquerdo, mal curado de uma luxação. Ambos, todavia, plenamente se recuperaram no correr da semana. (SL)

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