São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
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Lojas de acessórios para natação ganham novo fôlego

ROBERTA JOVCHELEVICH
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O comércio de artigos de natação começa a despontar como um bom negócio. As recentes vitórias do Brasil em campeonatos mundiais –só em 93 o país ganhou ouro nos 100 metros nado livre e no revezamento de quatro por 100 metros– estão popularizando o esporte. A nova moda de hidroginástica também tem aumentado a procura por maiôs, toucas e outros produtos "aquáticos".
Com um investimento de US$ 25 mil e um espaço mínimo de 15 m2 é possível montar uma loja. Além de shoppings e ruas comerciais, uma boa opção é montar a casa dentro de academias.
O público-alvo é formado por nadadores profissionais, praticantes de natação e hidroginástica. E, apesar de parecer um comércio sazonal, as previsões para o setor são otimistas. "O mercado tende a crescer, como aconteceu com o basquete", diz o ex-nadador Haller Freitas, 29, proprietário da loja Pro Swim.
O estoque deve ser amplo e conter artigos para ambos os sexos, com tamanhos infantis e adultos. Além dos produtos básicos que constituem um negócio do gênero –maiôs, sungas, tampões de ouvido e nariz, toucas, óculos, pranchas, flutuadores, toalhas, roupões, bóias e chinelos–, é interessante ter "peças secundárias", que permitem ampliar o público e aumentar as vendas.
Segundo Freitas, vender camisetas, shorts, bermudas e conjuntos de moleton ajuda a viabilizar a loja. A Pro Swim tem uma confecção própria de camisetas, shorts, bermudas, maiôs, sungas, conjuntos de moleton e "cotton-lycra". Além disso, vende artigos de outras confecções, agendas, bonés e elásticos para prender o cabelo.
Dentro da academia Competition, em Higienópolis (região central de São Paulo), foi inaugurada recentemente uma franquia da Kalu Active System, que tem sede em Curitiba (PR). A loja comercializa artigos e acessórios de ginástica e natação. "A clientela garantida", segundo Marco Cézar Fonseca, 28, foi o que o atraiu para o negócio.
Já a Athletic System é especializada em artigos para natação, corridas e ciclismo. Said Aiach, 32, dono, acredita que as lojas especializadas levam vantagem sobre as grandes redes de artigos esportivos: "A segmentação nos dá condições de oferecer ao cliente maior variedade de marcas e, muitas vezes, ter preços melhores".

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