São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
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Transporte escolar exige baixo capital

DA REPORTAGEM LOCAL

Transportar alunos é um dos negócios ligados à volta às aulas que exige menos investimentos. Com apenas uma Kombi dá para começar, carregando 15 crianças em cada viagem. O preço de uma Kombi nova está em CR$ 3,7 milhões, mas com uma usada –pode-se comprar uma ano 90 por CR$ 2 milhões em média– dá para fazer o trabalho. O faturamento inicial fica entre CR$ 200 mil e CR$ 300 mil ao mês, durante o período de aulas.
Francisco de Assis Vasconcelos, dono da Busvas Transportes –que tem três microônibus–, diz que com CR$ 800 mil dá para fazer todas as adaptações necessárias e colocar o carro conforme as exigências legais para transportar crianças.
Os carros têm que passar por duas vistorias anuais no Detram (Departamento Estadual de Trânsito) e uma na prefeitura. Deve ter a inscrição 'lotação' em local visível, 15 cintos de segurança e uma grade na parte traseira do carro para separar os alunos do motor. O Detram exige ainda que seja pintada uma faixa amarela em toda a volta do carro, além da instalação de tacógrafo e de extintor de incêndio de 4kg.
As principais despesas do negócio são com combustível e manutenção do veículo. Rubens Del Poente, 41, que tem um microônibus e duas peruas Kombi, afirma que a rentabilidade do negócio gira em torno de 40%, "nos meses que nenhuma peça quebra".

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