São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Escolas fazem concorrência para cantina

DA REPORTAGEM LOCAL

Os investimentos para abrir uma cantina em colégio não são baixos, mas a atividade é lucrativa, pois as vendas se mantêm durante todo o período letivo. Trata-se de um trabalho delicado, já que é preciso ter cuidado especial na compra e escolha dos alimentos.
Para quem está começando, é fundamental fazer contato com a direção das escolas. A escolha de um novo estabelecimento geralmente é feita por concorrência, durante o período de férias. Eurico Gomes, 42, administrador do Colégio Augusto Laranja, diz que a escola sempre faz avaliações quanto ao desempenho da cantina. "Exigimos qualidade dos alimentos e preços nos mesmos parâmetros dos práticados fora da escola", afirma.
Sanduíches
Os produtos mais vendidos nas lanchonetes de escola são sanduíches, refrigerantes, batatas fritas, salgados, sorvetes e chocolates. Maria Vilma de Menezes, 53, dona de duas cantinas no Augusto Laranja, diz que a lucratividade fica em torno de 20% ao mês.
Mário Victor Franco Facciolla, 33, dono da Cantina do Bola, no Colégio Oswald de Andrade, começou há três anos com uma lanchonete. No ano passado, resolveu investir em um restaurante por quilo. Facciolla afirma que já investiu US$ 30 mil no negócio. Para montar apenas uma cantina, ele estima que os gastos caiam pela metade. Os equipamentos mínimos necessários são chapa, "suqueira", geladeira industrial, máquina de refrigerantes e liquidificadores, além de balcões térmicos.

Texto Anterior: Aliar educação e informática é bom negócio
Próximo Texto: Produzir uniformes é alternativa viável
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.