São Paulo, domingo, 30 de janeiro de 1994 |
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Picape Mazda B 2200 é muito versátil
GRACILIANO TONI
Por US$ 26 mil, oferece mesma capacidade declarada em peso de carga –1.000 kg– que as D-20 e F-1.000, também a diesel, US$ 4.000 mais caras. Mais curta, mais baixa e mais estreita que as picapes a diesel brasileiras, tem a caçamba mais longa e rasa. Ganha das nacionais em dirigibilidade, graças ao menor porte. A vantagem é mais perceptível em áreas urbanas. Em manobras a baixa velocidade, como em baliza, essa superioridade desaparece, porque a Mazda não tem direção hidráulica, e seu raio de esterçamento é grande. Perde longe em conforto e espaço na cabine. Tem lugar para dois e seu banco é desconfortável. Plano e macio demais, cansa o motorista após poucos quilômetros. A Mazda tem motor mais silencioso, e câmbio com engates mais leves –a primeira é tão reduzida que fica mais fácil sair em segunda, economizando uma troca de marcha. A picape pula um bocado, por culpa de sua suspensão traseira bastante rígida. A suspensão traseira –por eixo rígido, com molas semi-elípticas– causa perda de tração em valas ou em rampas na diagonal. O modelo avaliado por Veículos estava equipado com rodas de liga leve, adaptadas no Brasil, e com pneus de gomos altos (para barro). Acima de 100 km/h, "cantavam", produzindo som contínuo incômodo. Texto Anterior: Por US$ 17,4 mil, Uno esportivo pode concorrer com o Tipo 1.6 Índice |
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