São Paulo, domingo, 2 de outubro de 1994 |
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Programa tem desdobramentos após as eleições
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Taxa de câmbio -o dólar permanece mais ou menos como está. Pode subir um pouco, mas continuará barato. Dólar barato é forte estímulo à importação e ameaça a quem pretende elevar preço aproveitando aquecimento de consumo. Conversibilidade - Existe a livre conversibilidade quando qualquer cidadão pode entrar em qualquer banco e comprar ou vender moeda estrangeira. Planos, como o real, que se apóiam na abertura da economia, têm livre conversibilidade. Não houve no Brasil por causa da candidatura Lula, diziam membros da equipe. É que, havendo chance da vitória do PT, muitas pessoas e empresas tratariam de tirar seu dinheiro no país. Eliminado o problema Lula, a conversibilidade volta à ordem do dia. A tendência, se FHC vencer, será a entrada, não a saída de dólares. Remessas - Será facilitada a saída de dólares. E poderá haver restrições à entrada –como cobrança de impostos de internação ou exigência de permanência por certo tempo- se vier mais moeda estrangeira do que a economia tolera. Esses desdobramentos estão nos projetos da equipe e seguem a lógica do plano. Só não ocorrerão se FHC tiver assumidos compromissos políticos diferentes, como, por exemplo, o de proteger determinados setores contra importações.(CAS) Texto Anterior: Alta de preços não preocupa Próximo Texto: Ciro diz que greve de petroleios é 'eleitoral' Índice |
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