São Paulo, domingo, 2 de outubro de 1994
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Piloto pode ascender à F-1 no próximo ano

DA REPORTAGEM LOCAL

A F-3.000 é pródiga em produzir pilotos para a F-1. Por lá passaram, por exemplo, o escocês David Coulthard e o brasileiro Christian Fittipaldi.
O destino de Gil de Ferran não parece ser diferente. O piloto já aspira uma vaga na F-1, mesmo se o título da F-3.000 não vier hoje em Magny-Cours.
Além de contar com fortes patrocinadores, como a Marlboro, foi considerado o melhor piloto da categoria pela imprensa européia na última temporada.
Mas não conseguirá escapar dos pequenos times. Sua melhor possibilidade é substituir Christian Fittipaldi na Footwork (Arrows).
Outro brasileiro na F-3.000 que pode ir para a F-1 é Pedro Paulo Diniz, 12º colocado no campeonato. Marcou três pontos este ano com o quarto lugar obtido em Estoril, no último fim-de-semana.
Sua equipe, a Forti-Corsi, planeja montar um time na F-1 com capital brasileiro.
Diniz é herdeiro do Grupo Pão de Açúcar e a empresa, ao lado de fornecedores de peso como a Arisco e a Kaiser, bancaria a empreitada.
A superlicença de Diniz para poder disputar o Mundial de F-1 ficou praticamente garantida com o resultado na prova portuguesa. Falta, agora, a equipe concretizar seus ambiciosos planos.
Outro brasileiro que disputa a F-3.000 é Tarso Marques. Com 18 anos, é o mais jovem da categoria. Até agora, não marcou pontos. Mas fez a volta mais rápida da sétima etapa, em Spa.

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