São Paulo, domingo, 2 de outubro de 1994
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Saiba quando fazer a revisão do freio

MARCELO TADEU LIA
DA REPORTAGEM LOCAL

A falta de manutenção periódica nos freios constitui risco para a segurança, além de aumentar o custo do conserto na hora do reparo.
Pedal com curso longo (com folga), duro ou com trepidações constantes são sintomas de que o freio não está em bom estado.
Segundo as oficinas especializadas, a revisão geral do sistema deve ser feita a cada 20.000 km (veja prazos de troca de cada peça no quadro à esquerda).
É aconselhável, para ampliar a vida útil dos componentes, procurar uma oficina sempre que surgir qualquer tipo de irregularidade.
Os ruídos ao acionar o freio, por exemplo, podem ser ocasionados por desgaste das pastilhas.
Folga no pedal, que afunda ao ser acionado, pode significar vazamento ou necessidade de troca de fluido.
Ao pisar no freio, as pastilhas pressionam o disco, que gira junto com a roda. O atrito diminui a velocidade do aro e, consequentemente, do carro.
A troca de pastilhas, serviço rápido feito na maioria das oficinas mecânicas, apresenta grande diferença de preço de um estabelecimento para outro.
Para o Gol, a substituição pode variar de R$ 8 até R$ 15, dependendo do valor a ser cobrado pela mão-de-obra.
A troca de pastilhas para modelos como o Santana e o Monza custa, em média, em R$ 20.
Se o carro rodar muitos quilômetros com as pastilhas gastas, os discos acabam sendo danificados.
Neste caso, o custo será bem maior: por volta de R$ 35, incluindo a substituição das pastilhas e retificação do disco.
Se o motorista só quiser trocar o disco por um novo, o preço sobe para R$ 45.
Várias oficinas oferecem serviço de checape gratuito. "O problema é que os carros já chegam com as peças em péssimo estado", afirma Francisco Lima, gerente da oficina mecânica Mack.

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